sábado, 19 de fevereiro de 2011

ROGERIO GOMES do CAO/Lote XV e JOSÉ MIGUEL do ECOCIDADE GRAVAM ENTREVISTA para o JORNAL DAS 10 da GLOBONEWS.


REPORTAGEM
- Reportagem da GLOBO NEWS para o JORNAL DAS 10 gravada em 18/02/2011, sobre as obras do Projeto Iguaçu/PAC na Baixada Fluminense, com entrevista com Rogerio Gomes do CAO/RIO IGUAÇU, Lote XV e José Miguel do CAO/RIO IGUAÇU, PILAR foram entrevistados

A população da Baixada Fluminense, principalmente os mais carentes,moradores que durante Anos , Décadas, para não dizer séculos, convivem com o descaso, omissão e vejo eu principalmente a "manipulação"empregada por vários "políticos locais" que durante todo esse tempo vem "dando desculpas" a todos para justificarem seus mandatos, oferecendo "mundos e fundos' aos moradores destas regiões com o intuito de induzirem todos a acreditarem que estão fazendo o que podem e que a culpa por não terem conseguido realizar os benefícios que a população quer e precisa não é deles, pois eles indicaram a demanda e a culpa é do executivo municipal, estadual e federal que não atenderam sua indicação e com isso, eles "lavam suas mãos", pois afirmam para a população "já, de certa forma alienada" que fizeram o que puderam" e prolongam desta forma seus "sucessivos mandatos, que em alguns casos ultrapassam gerações, e se fazem passar por "salvadores da pátria" ao estarem presentes durante inaugurações de obras, que nem se quer conhecem ou acompanham, como é o caso do Projeto Iguaçu.

Esse "políticos", preferem justificarem seus mandatos, abrindo ou mantendo seus centros sociais, e oferecendo diversos serviços que a população não encontra onde deveria, nos PS (postos de Saúde), Hospital entre outros, mas fazem com que esses moradores, que em sua maior parte são "desinformados", acreditarem que estão ajudando-os enquanto ganham "rios de dinheiro" durante seus mandatos... Precisamos acordar POVO, CHEGA DE DESCASO, CHEGA DE ABANDONO, CHEGA DE LAMA, POEIRA, FILAS INTERMINÁVEIS, ENCHENTES, ETC, ETC....


Esses 'caras" NÃO QUEREM SE EXPOR, NÃO COLOCAM SUAS CARAS A TAPA, e sabe porque, por que não podem pois tem rabo preso e não tem o direito de cobrar nada do executivo, pois estão atolados até o pescoço e envolvidos com todo o abandono que assombra nossa região desde o século passado, e isso digo pois ao conhecermos documentos e documentos informando a situação da Baixada Fluminense, pudemos observar que esses dados não eram novidades e que todos esses políticos tinham acesso a essas informações, mas preferiram ignora-las e omiti-las da população, pois sabiam que iriam cobra-los para tomarem providências, e ao omiti-las puderam conduzir seus objetivos pessoais, dentro de seus mandatos, buscando sempre se passarem por "heróis", quando na verdade eram os que mantinham todo esse sofrimento. 

Assista o Vídeo contendo a reportagem na GLOBONEWS

 

Espero que a população Acorde, pois eu acordei, e já passou da hora de "DAR UM BASTA" , chega pessoal, 2012 VEM AI, e depende de você mudar a sua e a nossa situação, eu sozinho não posso nada, MAIS NÓS JUNTOS PODEMOS, e saibam que não iremos desistir, ou recuar até que sejamos ouvidos, consultados e principalmente respeitados pelos órgãos governamentais.


Eu Rogerio Gomes e os CLAs do Projeto Iguaçu estamos fazendo a nossa parte, e você vai ficar fora, e seus filhos e sua responsabilidade, o que você irá dizer no futuro...pense


Por: Rogerio gomes - CAO/RIO IGUAÇU
Fonte: Globo News


terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Site do Ministério do Planejamento divulga Matéria sobre obras do Projeto Iguaçu na Baixada Fluminense.

Baixada Fluminense terá parques para evitar alagamentos
Autor(es): Francisco Góes | Do Rio
Valor Econômico - 07/02/2011




A Baixada Fluminense, na Grande Rio, com longa história de alagamentos, poderá se tornar referência para ações de combate a enchentes em outras regiões do Estado, como a Serra, onde morreram 860 pessoas com os temporais e avalanches de terra em 12 de janeiro. Seis municípios da Baixada, onde moram cerca de 3 milhões de pessoas, fazem parte de projeto de gerenciamento do uso do solo feito em parceria entre os governos federal e estadual e que se encontra em fase de desenvolvimento.

Inserido no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), o projeto começou em 2007 e até 2013 deve destinar R$ 860 milhões em ações que incluem dragagem de rios, construção de diques e comportas, remoção de pessoas de áreas ribeirinhas e instalação de parques fluviais. Os parques são terrenos nas margens dos rios transformados em áreas de lazer que, em alguns casos, podem ser alagados quando chove forte, sem prejuízo à população. Em Belford Roxo, na Baixada, há plano de transformar em pista de motocross uma área pantanosa ao lado do rio Iguaçu que costuma alagar deixando comunidade da vizinhança debaixo d"água.

Esses parques também são uma forma de evitar ocupações irregulares em áreas de risco. Em Mesquita, também na Baixada, ao lado da rodovia Presidente Dutra, criou-se um pequeno parque, com mobiliário urbano, para restringir a ocupação de uma área na beira do rio Sarapuí, ao lado de um Ciep.

Esses e outros parques integram o Projeto de Revitalização das Bacias Hidrográficas dos rios Iguaçu, Sarapuí e Botas, como é conhecida a iniciativa do governo do Estado para a Baixada. Região pantanosa e de menor desenvolvimento econômico do que o Rio, a Baixada Fluminense sofre há anos com enchentes, algumas severas, como a de 1988 que causou mortes e um surto de leptospirose na região. O Projeto Iguaçu, como é chamado, busca enfrentar o problema, apesar de seu alcance ser limitado, face às enormes necessidades da região.

Marilene Ramos, presidente do Instituto Estadual do Ambiente (Inea), diz que entre 2007 e 2010 foram investidos R$ 400 milhões no Projeto Iguaçu, metade com recursos federais e a outra parcela via Fundo Estadual de Conservação Ambiental e Desenvolvimento Urbano (Fecam). Há ainda R$ 80 milhões para obras que estão fase de licitação, afirma Marilene. E mais R$ 380 milhões deverão ser aplicados no projeto Iguaçu no PAC 2, entre 2011 e 2013, acrescentou a presidente do Inea.

Os investimentos somam R$ 860 milhões em seis anos. Marilene reconhece que não é possível resolver todo o problema em curto espaço de tempo, mas afirma que o Projeto Iguaçu é uma demonstração que existem ações em curso para as áreas de risco no Estado. Na primeira fase do projeto, foram retirados dos rios cerca de 3,5 milhões de metros cúbicos de sedimentos como lixo, lama e pneus, entre outros.

Segundo o Inea, mais de 2 mil famílias foram removidas das margens dos rios Sarapuí, Botas e Iguaçu e reassentadas por meio de compra assistida (a pessoa recebe o dinheiro e escolhe outra casa para comprar com supervisão do Estado). Cerca de 2 mil unidades habitacionais estão em construção na Baixada, na área do projeto, que compreende os municípios de Duque de Caxias, Belford Roxo, Mesquita, Nilópolis, Nova Iguaçu e São João de Meriti. Marilene diz que em uma segunda fase serão removidas 3 mil famílias.

Ela avalia que a diretriz dada pelo Projeto Iguaçu, de privilegiar a desocupação de áreas fluviais, pode ser replicada na região serrana do Rio. Na semana passada, ela e o secretário estadual do Ambiente, Carlos Minc, anunciaram a instalação de cinco parques fluviais ao longo de 95 quilômetros de margens de rios de Friburgo, Petrópolis e Teresópolis, municípios mais afetados pela catástrofe climática do mês passado.

Paulo Canedo, do departamento de recursos hídricos da pós-graduação e pesquisa de engenharia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (Coppe/UFRJ), entende que os parques fluviais da Baixada poderão ser replicados na Serra como forma de restringir ocupações irregulares ao lado de rios. Mas o ideal, de acordo com ele, seria testar o funcionamento dos parques fluviais da Baixada por um ano antes de estender a iniciativa a outras regiões.

"Existem muitos parques projetados para a Baixada, mas primeiro é preciso que eles se concretizem", diz Canedo. Vários deles estão implantados ou em fase de construção. Para Canedo, a iniciativa proposta é mais ampla do que só evitar enchentes. "O projeto não é só estancar a enchente, mas recuperar áreas para permitir o desenvolvimento econômico e social", diz. O departamento de Canedo fez o projeto conceitual do Iguaçu a pedido do governo do Estado. Canedo diz que o Iguaçu retomou outro projeto aplicado na Baixada na década de 1990 e que foi financiado pelo Banco Mundial (Bird). Na época, diz ele, foram construídas duas barragens para contenção de cheias nos rios Sarapuí e no Pavuna-Meriti.

Com o Projeto Iguaçu, revisou-se o anterior e resolveu-se criar áreas de lazer próximas aos rios como garantia contra ocupações irregulares. "Na década de 1990, mandavam-se indicações para as prefeituras de que tais e tais áreas não podiam ser ocupadas, mas concluímos que essa política não adiantava. É preciso fazer a população ocupar essas áreas com bens de uso comum, de interesse múltiplo, como um campo de futebol ou uma praça", diz Canedo.

A lógica de combater a cheia, diz ele, também passa por criar meios para permitir que uma região se desenvolva social e economicamente a partir da instalação de lojas, bares e restaurantes. A Coppe/UFRJ propôs ao Estado a criação de uma agência intermunicipal na Baixada para tratar problemas como o lixo e a macrodrenagem, que não podem ser resolvidos de forma isolada pelo Estado ou pelos municípios. O tema ainda não avançou.

Link:
http://clippingmp.planejamento.gov.br/cadastros/noticias/2011/2/7/baixada-fluminense-tera-parques-para-evitar-alagamentos/

sábado, 12 de fevereiro de 2011

Presidente do INEA Sra. Marilene Ramos divulga novos prazos para conclusão do Projeto Iguaçu

PRIMEIRA ETAPA DO PROJETO IGUAÇU SERÁ CONCLUÍDA EM MARÇO
07/ 02/ 2011

A presidente do Instituto Estadual do Ambiente (Inea), Marilene Ramos, esclareceu nesta segunda-feira (07/02) que o prazo de conclusão da primeira etapa de obras do Projeto Iguaçu foi ampliado para o final de março, devido às fortes chuvas que atingiram a Região Serrana no mês passado.

Incluído no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), com contrapartida do Estado, o programa de controle de inundações e de recuperação ambiental da Baixada Fluminense terá R$ 860 milhões em investimentos até 2013, para obras de infraestrutura e realocação de moradores das áreas ribeirinhas.

Segundo Marilene Ramos, entre 2007 e 2010 foram investidos mais de R$ 400 milhões, metade em recursos federais e o restante proveniente do Fundo Estadual de Conservação Ambiental e Desenvolvimento Urbano (Fecam). As próximas intervenções terão aporte estadual de R$ 80 milhões, já em fase de licitação e com previsão de serem finalizadas em aproximadamente 50 dias.

- Ampliamos o prazo para março, com mais R$ 210 milhões do Governo do Estado. Recebemos do PAC R$ 180 milhões, mas como houve diversas cheias por conta das chuvas, tivemos que incluir novas áreas – disse a presidente do Inea.

 

Marilene garantiu também que não há atraso nas obras. Tanto que, apesar dos índices pluviométricos terem atingido picos incomuns na Serra, o que interfere no fluxo das águas dos rios da Baixada Fluminense, as obras já realizadas permitiram que os leitos resistissem bem à situação extrema. Em Friburgo, o sistema de Alerta de Cheias do Inea chegou a registrar 298mm de chuva no período mais intenso.

As obras do Projeto Iguaçu, iniciadas em 2008, no entanto, têm resultado na melhoria das condições de infra-estrutura urbana e habitação para cerca de 3 milhões de moradores dos municípios de Duque de Caxias, São João de Meriti, Belford Roxo, Nilópolis, Mesquita, Nova Iguaçu, e dos bairros de Bangu e Senador Camará, na zona Oeste da Baía de Guanabara, locais antes frequentemente atingidos por enchentes.

Na primeira fase, obras de macro e mesodrenagem nas bacias dos rios Iguaçu, Botas e Sarapuí, de afluentes e canais contribuintes retiraram 3,5milhões de metros cúbicos de sedimentos dos leitos, além de lixo flutuante e pneus. O programa também inclui a construção de parques de orla, cujo objetivo é ocupar as margens dos rios com áreas de lazer e ciclovias de modo a evitar a reocupação por moradias sem infra-estrutura adequada.

Três desses parques já foram concluídos e entregues a população: O parque São Francisco, na margem do Rio Sarapuí, em Mesquita; o do Bairro da Viga, no Rio Botas, em Nova Iguaçu, e o da Avenida Beira Rio, à margem do Rio Machabomba, em Belford Roxo. Os parques são compostos ainda pelo replantio da vegetação ciliar, novo calçamento, ciclovias e áreas de lazer, com quadras poliesportivas e brinquedos para crianças.

Vista aérea da Estação de Bombeamento do Polder do Outeiro no Lote XV

O Projeto Iguaçu também inclui a desobstrução e substituição de pontes e a construção de travessias, diques e comportas com objetivo de evitar o transbordamento dos rios. Já foram concluídas e entregues, três pontes sobre o canal do Outeiro, uma na Avenida Joaquim da Costa Lima, as outras duas nas ruas José Carlos Ribeiro Lopes e Castro Alves, todas em Belford Roxo. No mesmo município foi construído e inaugurado ainda o Polder do Outeiro, um sistema de comportas e diques com objetivo de controlar a vazão do rio Iguaçu.

Ainda no âmbito do Projeto foi construída uma estação de bombeamento composta por cinco bombas importadas da Suécia, com capacidade para bombear 7.200 l/s, uma usina geradora, com três geradores a diesel, cada um com capacidade de 450kVA (potência híbrida), e uma subestação elétrica com potência de 1000kVA, com dois transformadores de 500kVA cada, também como medida de controle às enchentes.

Vista aérea de parte do Polder do Outeiro durante o rebaixamento do solo no Lote XV.

A estação tem a função de retirar o excesso de água da área-pulmão (área alagável) do Canal do Outeiro, extravasando para o Rio Iguaçu, de modo a aumentar a velocidade de escoamento das águas em caso de chuvas intensas. Embora a área-pulmão disponha de 1 milhão de metros quadrados e a função de acumular água, o bombeamento é mais uma medida preventiva para evitar que em caso de excesso de chuvas haja transbordamentos do rio Iguaçu e afluentes.


Para prevenir contra queda de energia, que normalmente ocorre durante as tempestades, o sistema dispõe de uma subestação elétrica com potência de 1000kVA, que garante seu funcionamento mesmo em caso de corte no fornecimento. A estação fica na Avenida Presidente Kenedy, s/n°, próximo a ponte sobre o Rio Iguaçu, no bairro Lote XV, entre Belford Roxo e Duque de Caxias.


O Projeto Iguaçu ainda inclui o reflorestamento de áreas de nascentes dos rios, a renaturalizando de cursos d’água e o reassentando moradores das áreas ribeirinhas por meio de compra assistida, ou seja, as famílias recebem recursos para adquirir um novo imóvel com a supervisão do Estado. Segundo o Plano Diretor Iguaçu, o controle de inundações na Baixada Fluminense demanda investimentos da ordem de R$ 1 bilhão em valores atuais.

Link: http://www.inea.rj.gov.br/noticias/noticia_dinamica1.asp?id_noticia=1142

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

GLOBONEWS grava matéria no Bairro Lote XV com Rogerio Gomes do CLA que fala sobre andamento das obras do Projeto Iguaçu/PAC na Baixada Fluminense.


Após reportagem veiculada no Jornal OGLOBO no último domingo dia 06/02/2011, onde abordava o atraso no cronograma de execução das obras do Projeto Iguaçu em vários municípios da Baixada, agora o canal GLOBONEWS quer ir mais a fundo sobre os fatos apresentados pelos representantes dos CLAs que informaram várias irregularidades na obra.

Apesar da resposta dada pela Assessoria do Ministério das Cidades, que informava a normalidade no andamento do cronograma das obras, essa não é bem a realidade, apontamos nós representantes dos CLAs durante a gravação da matéria.

Procuramos mostrar na matéria de hoje para GLOBONEWS que nós lideranças dos bairros que participamos dos CLAs Comitês Locais de Acompanhamento das Obras do Projeto Iguaçu, estamos há pelo menos 2 anos fazendo parte do processo de Controle Social das Obras (Prerrogativa do Estatuto das Cidades que legitima a Participação da Sociedades Civil no acompanhamento de obras de grande porte executada pelo governo)e temos todo fundamento quando questionamos a execução, os prazos e irregularidades durante o andamento do processo.

 

Rogerio Gomes do CLA/LOTE XV perguntou ao repórter Fabio Coimbra da GLOBONEWS o motivo da reportagem e ele informou que após as catástrofes na região serrana, a GLOBONEWS decidiu visitar os locais das enchentes na Baixada e saber como vai o andamento das obras de prevenção de enchentes e o que foi feito para que os problemas não tornassem a acontecer, se as famílias já haviam sido removidas, se havia alguns plano emergencial e a que pé estava o Projeto Iguaçu e que por isso fizeram contato com o comitê.

Rogerio Gomes convidou o Sr. José Miguel membro do CLA/PILAR/D.CAXIAS para participar da reportagem, pois sabendo se da situação calamitosa da região do Pilar e das famílias cadastradas para reassentamento e que ainda aguardam a solução para suas vidas, vemos a necessidade de ajudar essas pessoas, como também as famílias dos bairro Pq.Amorim e Jardim Brasil em Belford Roxo, em se tratando das áreas mais baixas e com isso mais atingidas pelas encehentes.

Os representantes não estão ou são contra o Projeto Iguaçu, informou Rogerio e Miguel, e deixaram bem claro que o Projeto Iguaçu foi planejado e elaborado apartir das lutas populares por melhores condições de vida para a população da Baixada Fluminense, na década de 90, com isso ele se torna fruto legítimo das reivindicações da população e da sociedade civil organizada, o que se está questionando é a execução, o cronograma, o acompanhamento das verbas destinadas e principalmente que os objetivos iniciais sejam respeitados para que a população possa enfim ter mais dignidade para se viver aqui na baixada.

Esta reportagem deverá passar nesta SEXTA FEIRA ou no SÁBADO às 22:00 no CANAL GLOBONEWS na atena parabólica, tv/canais por assinatura.

Fonte: Globo News

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

REPORTAGEM O GLOBO /Jornal EXTRA sobre ATRASOS NAS OBRAS DO PROJETO IGUAÇU NA BAIXADA FLUMINENSE.


Apenas 3,8% das ações do PAC no Rio foram concluídas

BAIXADA FLUMINENSE - As obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) se transformaram em pesadelo para moradores do Estado do Rio. Projetos parados, inacabados, em ritmo lento ou que sequer saíram do papel estão causando transtornos à população, principalmente da Região Metropolitana e da Baixada Fluminense. O drama é retratado no próprio relatório do governo federal com o balanço do PAC, entre 2007 e 2010. Apenas 3,8% das ações relacionadas à infraestrutura social e urbana — saneamento básico, pavimentação de ruas, drenagem, habitação e ações de combate às enchentes — foram efetivamente concluídas no estado. (Moradores reclamam de atraso nas obras do PAC. Assista)

Das 392 intervenções previstas pelo PAC, sendo 298 delas em 2007 e 2008, a um custo de R$ 6,9 bilhões, só 15 aparecem como finalizadas. Desses recursos, R$ 2,16 bilhões já estão nos cofres dos municípios e do governo estadual. (Leia também: Ministério das Cidades diz que obras do PAC paradas no Rio estão em andamento)

O GLOBO visitou algumas obras do PAC em sete cidades e encontrou exemplos de desperdício de dinheiro público. Em Belford Roxo, o conjunto habitacional do bairro Barro Vermelho está abandonado há sete meses. O empreendimento, que começou a ser construído em 2008 por R$ 11.520.169,31, deveria ter 252 apartamentos para onde iriam moradores de comunidades ribeirinhas dos rios Iguaçu, Sarapuí e Botas. A iniciativa faz parte do Projeto Iguaçu, financiado pelo PAC, com objetivo de controlar inundações e com conclusão prevista para outubro do ano passado.

O local, no entanto, não tem operários trabalhando. Material de construção está espalhado no antigo canteiro de obras. O mato está alto. Como parte do tapume de proteção da área foi destruída, o acesso é livre. À noite, não há iluminação. Segundo os moradores, o complexo serve ainda para venda e consumo de drogas, já que ele fica em uma região dominada por traficantes.

Em resposta a matéria a Presidente do INEA Sra. Marilene Ramos informou que os prazos de conclusão das obras foi prolongado leia as matérias completas nos links do Jornal EXTRA e O GLOBO.

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terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Em busca de soluções para problemas em suas regiões Representantes de Comitês Locais e Lideranças Comunitárias buscam respostas através do Ministério Público em Nova Iguaçu.


Também na agenda dos Representantes dos CLAs do Projeto Iguaçu/PAC2 no mês de janeiro/2011, estava uma Audiência no MP/N.Iguaçu e Encontro do Fórum Regional em D.Caxias, afora as reuniões locais em seus bairros, e mesmo com a agenda apertada os Representantes dos CLAs e Lideranças envolvidos no acompanhamento das obras do PAC na Baixada Fluminense estão se “desdobrando” e comparecendo.

Na Audiência no MP/N.Iguaçu, realizada dia 20/01/2011 na 2ª Promotoria de Justiça de Tutela Coletiva Núcleo de Meio Ambiente, a Promotora Patrícia Gabai recebeu uma Comissão de Lideranças que relataram uma série de situações relacionadas à FALTA DE DRENAGEM DE VÁRIOS RIOS, E O IMINENTE RISCO DE DESABAMENTO DE CASAS entre outros problemas identificados em suas regiões. Foi entregue a Promotoria um CD-ROM contendo diversas informações que relatam estes problemas e os representantes e lideranças presentes se comprometeram a produzir e entregar ao MP, um Relatório identificando pontualmente as situações locais, participaram da atividade os Representantes e Lideranças Comunitárias Gilvoneick de Souza (DAMGEMT), Adriano Luís (CLA/N.Iguaçu), Aley Maihoni (N.Iguaçu), Carlos Gonçalves (CLA/Mesquita), Rosângela Curi ( CLA/Mesquita), infelizmente outras lideranças também compareceram ao local, mas, por falta de espaço para receber a todos, pois a sala da promotoria era pequena, não foi possível a entrada destes que aguardaram no local o desenrolar da reunião e entre eles estavam, Rogério Gomes (CLA/B.Roxo), Tânia Regina (CLA/Mesquita), Jacy José (CLA/D.Caxias), Elaine Martins (PRATA/N.Iguaçu), Miguel (ECOCIDADE), Martins (CLA/N.Iguaçu), Egidio (B.Roxo), após o término da reunião as lideranças conversaram a respeito das próximas atividades e estratégias concernentes ao acompanhamento do Projeto Iguaçu/PAC2 em toda a Baixada Fluminense.

Cumprindo a agenda seguinte, as lideranças participaram do Encontro do Fórum Regional do Projeto Iguaçu que aconteceu no dia 27/01/2011 na Secretaria de Educação de D.Caxias, e que teve como pauta principal o:
Balanço do Funcionamento do Fórum Regional, Apresentação da Proposta de Formação da Comissão Executiva Definitiva do Fórum Regional, Apreciação da Proposta em Plenária e Consolidação e o Processo de Votação dos Membros da Comissão por Segmento.

Foi aberto período de discussão onde os representes de CLAs e Lideranças presentes apresentaram suas propostas e relataram em breves palavras suas interpretações a respeito do funcionamento do Fórum Regional até agora e houveram vários questionamentos a respeito da “Credibilidade’ do mesmo com relação ao tratamento dado pelos órgãos governamentais.

Rogério Gomes (CLA/Lote XV) propôs que a eleição dos membros da Comissão não fosse feita no local, mas que fosse acordada nova data e local, e assim ficou combinado com os Representantes do CLA/D.Caxias, e do MUB que a reunião para eleição dos membros da Comissão Executiva do Fórum, seria no dia 11/02/2011 às 18:00hs no MUB/PILAR, participaram do encontro Sidney Neves (MUB), Solange Bergami (MUB), Daniel (MUB), João Roque (CLA/Amapá/D.Caxias), Jacy José (CLA/São Bento/D.Caxias), Tânia Regina (CLA/Mesquita), Carlos Gonçalves (CLA/Chatuba/Mesquita), Tica (CLA/Wona/B.Roxo), Enock (CLA/Heliópolis/B.Roxo), Dna.Elza (Comitê Gestor B.Roxo), Pastor Julio Costa (CLA/Andrade Áraujo/B.Roxo), Adriano Luís (CLA/Jd.Pernambuco/N.Iguaçu), Gilvoneick (DAMGEMT/N.Iguaçu) entre outras lideranças e representantes das Prefeituras. Ficou acordado que os nomes dos Membros para formação da Comissão Executiva serão entregues no próximo encontro do Fórum que acontecerá no dia 24/02/2011 em local a ser combinado e informado através da FASE.

O Fórum Regional de Participação e Controle Social é a instância Maior (Nível Estadual) de discussão do PROJETO IGUAÇU/PAC, em que Representantes dos CLAs, Membros dos Conselhos Municipais e Estaduais, Câmara de Vereadores, Sindicatos, Prefeituras entre outros órgão e entidades, se encontram para discutirem de forma MACRO, o Cronograma das obras e buscam alternativas para solucionar os problemas que surgem ao longo do processo de execução das mesmas entre assuntos relacionados a questões Ambientais e Verbas do Governo destinadas as Obras. Até agora o que temos percebido é que vários órgão tem simplesmente ignorado o Fórum e não participam como é o caso das Prefeituras, CEDAE, CEHAB, e não vemos a mobilização do Governo Estadual, a fim de atender as demandas apontadas durante os encontros, ou não atendem as demandas como deveriam, isso está claro aos Representantes dos CLAs e Lideranças que vem acompanhando todo o processo desde o início e esperam que está Comissão que está sendo formada alcance os resultados tão esperados por todos que acompanham o Projeto Iguaçu/PAC desde o início dos Estudos para implantação do mesmo na década de 1990.

INEA realiza reuniões nos bairros Parque Amorim e Pilar para dar satisfação sobre atraso nas INDENIZAÇÕES das famílias ribeirinhas cadastradas.

Solicitadas por representantes dos CLAs de Belford Roxo e Duque de Caxias, Técnicos do INEA (Instituto Estadual do Ambiente RJ) realizam reuniões simultâneas com moradores das regiões que foram cadastradas para reassentamento e que aguardam a definição à pelo menos um ano, Rogério Gomes CLA/Lote XV), Sidney (MUB), Carlos (CLA/Pilar), Miguel (ECOCIDADE) e outros representantes presentes na reunião realizada pelo INEA no dia 12/01/2011 no bairro Lote XV, solicitaram a mesma, pois como não haviam sido informados do escopo da reunião, os moradores cadastrados compareceram em massa para assistir a reunião e contando em sair de lá com uma resposta concreta para a solução de seus problemas, mas não foi o que aconteceu.

O INEA informou que a reunião não era para falar dos reassentamentos e sim para tratar de outros assuntos pertinentes ao Controle Social do Projeto Iguaçu e PAC2 e com isso causou uma confusão, pois boa parte dos moradores que estavam presentes no local se sentiram indignados e cobravam uma resposta definitiva e com isso optou-se pela realização de um encontro onde seriam tratados, caso a caso, a questão dos cadastros entre outras questões ligadas ao reassentamento das famílias das Áreas de Risco de Inundação nos bairros Jardim Brasil, Parque Amorim em Belford Roxo e Pilar em D.Caxias e assim foram marcadas para 18/01/2011 a reunião do Lote XV e 26/01/2011 a reunião do Pilar.

No dia marcado para reunião com os moradores da região do Lote XV, comparecemos ao local às 10:00hs como pré agendado, e já havia um numero considerável de pessoas no local e ainda muitas dúvidas pairavam sobre elas, a condução da reunião foi feita pela responsável pelo trabalho Técnico Sócio-Ambiental Sr.Solange Bezerra (INEA) e Eng. Sr.João Batista (INEA) que buscaram orientar os presentes a cerca do andamento dos processos dos cadastros e o fato de algumas famílias cadastradas não haverem necessidade de sair no momento, como é o caso dos cadastros realizados na Rua Itabaia no Bairro Jd.Brasil e do Bairro Juremão ambos no Lote XV em B.Roxo.

Solange apresentou uma relação com os números dos cadastros com processo em andamento e tirou algumas dúvidas que foram abordadas por moradores na reunião e informou que o andamento dos processos poderiam demorar um pouco mais, por não haver mais a “emergência” de antes mais que isso não significava que seriam paralisados os reassentamentos, aproximadamente 100 pessoas compareceram a reunião que foi realizada no Salão Paroquial localizado no Pq. Amorim. O INEA informou que apartir de agora todas as informações referentes ao acompanhamento do Projeto Iguaçu na região seriam disponibilizadas para os Representantes dos CLAs e também para a Igreja São Simão, Solange alegou que como as reuniões têm sido realizadas no local, as pessoas também procuravam o local para tirar dúvidas, e assim haveria uma disponibilidade maior de informações e as pessoas possam acessá-las em locais diferentes.

Bem, o que podemos dizer, é que a maioria das pessoas que tem buscado informações na Igreja e que não têm obtido êxito, estão procurando informações através do CLA/Lote XV, que disponibilizou diversas formas de contatos sejam pelos telefones divulgados, pelos Emails, pelo Orkut, pelo BLOG e também os Informativos produzidos e distribuídos na região, mas algumas pessoas procuram tirar suas dúvidas pessoalmente e vão à residência do Representante do CLA/Lote XV Rogerio Gomes, e são prontamente recebidas e orientadas, a final de contas foi para isso que foram formados os CLAs e principalmente foi para isso que nos propomos a participar deste processo e já desde o início havíamos nos posicionado quanto às insatisfações relacionadas ao “acompanhamento” dos projetos anteriores e que não haviam alcançado os objetivos esperados e pelo contrário o que vimos foram escândalos de “Desvio de Milhões em Verbas” obras inacabadas, ou mal feitas entre outros problemas identificados, e todos estão podendo comprovar que, nos do CLA/Lote XV temos nos posicionado irreversivelmente em favor da população local, pois também somos moradores dela, e buscamos manter todos atualizados de todo andamento do projeto em nossa região, uma das nossas principais bandeiras é que haja uma maior “transparência’ das informações disponibilizadas seja pelo INEA ou outros órgãos do Governo e principalmente para a população.

O CLA/Lote XV não compactua com nenhuma tentativa de “iludir, enganar, manipular ou omitir” informações aos moradores seja de nossa região ou não, afinal temos andado por toda a Baixada Fluminense e através do Fórum Regional de Participação e Controle Social do Projeto Iguaçu, ao qual fazemos parte, estamos buscando alternativas, dentro do Projeto Iguaçu, para que sejam atendidas as todas as regiões, bairros, ou seja, as famílias sofridas e abandonadas há muitos e muitos anos pelo poder público e que aguardam esperançosamente que um dia tenham a dignidade de morar num lugar descente.