segunda-feira, 25 de julho de 2011

Obras de complexo esportivo, em Belford Roxo, ainda não têm prazo para conclusão, Rogerio Gomes participa de Reportagem com equipe do Jornal Extra em Belford Roxo.


BELFORD ROXO - Rogerio Gomes participa de reportagem feita na região do Lote xv e Pq.Amorim onde procurou mostrar que as obras do "Cross Parque Da Baixada" o parque de competições, anunciado pelo governador durante inauguração da Estação de Bombeamento no Lote xv em Dezembro de 2010, ainda não começou e que ainda falta resolver a questão da remoção das famílias das áreas de risco de inundação que ainda esta bastante atrasada e enrolada, e as famílias aguardam anciosas o desenrolar da história para em fim conquistarem uma vida digna num lugar descente pra morar.Basta aguardamos a boa vontade do Governo. A seguir leia a reportagem do Jornal Extra.


No lugar do maior complexo esportivo off-road do mundo, barro, mato e abandono. Embora o governo tenha anunciado para abril o início das obras para a construção do Cross Parque da Baixada Fluminense, no Lote XV, em Belford Roxo, o projeto não saiu do papel. O processo ainda está na fase de demolição de casas.

A demora está preocupando alguns moradores, que ainda aguardam indenização.

Com a derrubada de casas, a área está ficando deserta em alguns pontos.

A dona de casa X., que preferiu não se identificar, tem medo de ficar no local.

— Esses caras entram em casas abertas para fumar maconha, usar mulher da vida, e a gente tem medo porque não sabe quem está ali. Até carro já queimaram aqui dentro— afirmou.

Prestes a deixar o bairro, o mecânico Flávio Pereira, de 37 anos, preocupa-se:

— Para quem fica está difícil, porque estão diminuindo as casas e a criminalidade está voltando.

O parque será construído numa área de um milhão de metros quadrados. A previsão inicial era de que o local recebesse competições nacionais de Motocross, já neste semestre. O investimento total seria de R$ 30 milhões.

O Instituto Estadual do Ambiente (Inea) informou que o projeto atrasou porque, inicialmente, era mais simples. Atualmente, a obra está orçada em R$ 60 milhões e não há prazo para conclusão. Sobre as indenizações, a assessoria explicou que a demora se dá em função da quantidade de famílias atendidas.

Fonte: EXTRA
Por: Cíntia Cruz

terça-feira, 12 de julho de 2011

Já se encontra no AR a mais nova página Institucional na NET do Projeto Iguaçu/PAC.


Participação e Controle Social

Com o objetivo de sensibilizar e mobilizar as comunidades para os problemas socioambientais e a importância da participação e do controle social, o INEA através do projeto técnico socioambiental vem construindo o processo de monitoramento e avaliação através dos comitês locais de acompanhamento e do fórum regional de participação e controle social. Dos sete comitês que devem ser constituídos, cinco foram formados (Comitê Iguaçu Duque de Caxias e Belford Roxo, Comitê Botas Belford Roxo, Comitê Sarapuí Belford Roxo e São João de Meriti, Comitê Sarapuí São João de Meriti, Mesquita e Nilópolis e Comitê Viegas/Sarapuí Bangu-RJ) através de encontros municipais, reuniões de agrupamento de bairros e reuniões comunitárias que elegeram seus representantes. Cada bairro, diretamente atingido pelas obras, escolheu dois representantes um titular e um suplente, de maneira autônoma, isto é, sem interferência do INEA.

Todo este trabalho tem por objetivo promover o envolvimento da população direta e indiretamente atingida, de forma a garantir a gestão democrática das políticas implementadas, a sustentabilidade ambiental e a melhoria da qualidade de vida da população.

O processo de participação e controle social no Projeto Iguaçu não se esgota apenas com a formação e acompanhamento dos comitês locais de acompanhamento, é necessário debater o projeto e toda a sua complexidade, por intervir em sete municípios, sendo seis na Baixada Fluminense. Um olhar fragmentado ou somente municipal não assegura a sustentabilidade ambiental e os benefícios sociais que o Projeto Iguaçu pode proporcionar. É preciso entender os problemas dos rios e seu entorno de forma regionalizada.

Neste sentido, torna-se fundamental contribuir para o fortalecimento e a construção de uma articulação regional entre o governo estadual, as prefeituras e as organizações e movimentos sociais para o debate sobre uma política regional de recuperação ambiental dos rios e de prevenção às enchentes na bacia hidrográfica dos rios Iguaçu, Botas e Sarapuí.

Desde sua criação no Seminário Regional do Projeto Iguaçu, realizado em agosto de 2009, em Belford Roxo, que o Fórum Regional de Acompanhamento do Projeto Iguaçu vem se reunindo mensalmente para a consolidação desse espaço. Apesar de ainda encontrar dificuldades, com a ausência de representantes das prefeituras, conselheiros, CEDAE e alguns do segmento da sociedade civil, o fórum vem avançando no sentido de definir coletivamente sua participação no processo.
Sensibilização e Educação ambiental
O trabalho técnico socioambiental consiste também em desenvolver ações de sensibilização para a educação ambiental e sustentabilidade do projeto Iguaçu, com moradores, jovens estudantes de escolas públicas próximas às margens dos rios, representantes de organizações sociais, representantes dos comitês, entre outros agentes sociais que acreditam e buscam cidades urbana e ambientalmente sustentáveis.

Ao longo dos quase três anos de projeto socioambiental, já foram realizadas diversas atividades públicas ou dentro de escolas próximas aos trechos com obras. Oficinas com professores e alunos, que explicam o que é o projeto Iguaçu e a sua importância para a região. Concurso de fotografia – “Um olhar sobre os Rios da Baixada Fluminense”; produção de vídeo com jovens dentro das oficinas de audiovisual, exposição de fotografias; atividades culturais com teatro, arte circense, música, hip hop, oficina de grafite e pintura de muros das escolas; oficinas de reaproveitamento de materiais descartados, entre outras atividades.

Também se produziu materiais impressos para distribuição entre os moradores e participantes de cursos e oficinas - cartilhas sobre a importância do controle social, o combate às enchentes, sobre a destinação adequada do lixo, jornais e folhetos informativos.
Por Vitor Carletti Evangelista.

Ainda e insuficiente as informações , mais já é alguma coisa... estaremos atentos as informações divulgadas e esperamos ser consultados para produção de materiais mais respaldados e direcionados aos bairros e municipios.
Rogerio Gomes
C.E Projeto Iguaçu


Acesse a página e tire suas dúvidas...
Link: http://www.inea.rj.gov.br/projetoiguacu/educacao.html

quinta-feira, 7 de julho de 2011

Comissão Executiva do Fórum Regional do Projeto Iguaçu e Lideranças da Baixada se reuniram nesta quarta feira 06 de julho para discutir andamento do Projeto Iguaçu/PAC.

A partir da esquerda Rogerio Gomes CAO/Lote XV e Paulinho Carneirinho CAO/Jardim Gláucia ambos de
Belford Roxo e Adriano Naval CAO/Jardim Pernambuco Nova Iguaçu

PROJETO IGUAÇU
- Aconteceu nesta quarta dia 6 de julho as 18 horas no Canteiro Central de Obras do Projeto Iguaçu/PAC, que fica localizado em Belford Roxo as margens da Rodovia Presidente Dutra mais um encontro da Comissão Executiva do Fórum Regional de Participação e Controle Social do Projeto Iguaçu para discutir o andamento das obras e toda a Baixada Fluminense.

Estiveram presentes no encontro lideranças de toda a baixada e entre elas Representantes de (CLAs) Comitês Locais de Acompanhamento entre várias outras lideranças e entidades não governamentais que se encontraram para discutir o Projeto Iguaçu(PAC1) como um todo, foram abordados assuntos que foram discutidos anteriormente durante os encontros realizados no INEA e no canteiro de obras onde foram apresentadas várias demandas a serem "Discutidas e Respondidas" pelo INEA e que abragem, não só o Projeto Iguaçu, mas também o PAC VALÕES e PAC 2 e boa parte destas demandas aguardam respostas à pelo menos 2 anos, como é o caso da questão habitaconal nos municípios de Duque de Caxias, Nova Iguaçu, São João de Meriti, onde o Projeto Iguaçu vem sendo questionado e "descredibilizado" devido a falta de respostas do Governo as questões apresentadas pela população local.

No encontro que foi conduzido pela equipe da FASE, o prof. Aércio mediou o debate que buscou reavaliar as reuniões passadas com a finalidade de traçar os novos rumos e ações da comissão para as proximas reuniões com o INEA/SEA, e um dos assuntos principais foi o atraso na apresentação do BOLETIM INFORMATIVO do INEA/SEA que ainda não foi produzido e isso faz com que boa parte dos assuntos a serem apresentados no mesmo fiquem um tanto defazados e torna a o mesmo ineficiênte, e já foram apresentadas novas demandas a serem anexadas no próximo boletim.

Mônica da FASE, fez a leitura dos informes onde foram apresentadas informações sobre as próximas intervenções do INEA em diversas regiões e entre elas a CONSTRUÇÃO DE ALGUMAS PRAÇAS nas margens do Rio Botas no Bairro Sargento Roncalli em Belford Roxo, Limpesa do Canal de Santa Amélia no mesmo município, também foi informado que toda a quinta feira o INEA juntamente a lideranças locais estão se encontrando no MUB/Pilar para tratar das questões Habitacionais do município de D.Caxias inclusive com a presença de Técnicos da COPPE/UFRJ em algumas ocasiões, também foi informado sobre o andamento das obras no bairro Manhoso no município de N.Iguaçu, obras e Mesquita e Bangú.

Algumas lideranças presentes questionaram a participação e funcionamento da Comissão Executiva e apresentaram dúvidas e contrariedades e alegaram não se sentirem representadas adequadamente, como é o caso de Nova Iguaçu, que estava representada por Adriano Naval do Jardim Pernambuco, que apresentou o posicionamento das lideranças do Município em não mais participarem deste espaço de discussão, alegando a criação de um "espaço próprio" e que conduziriam as discussões de forma independente e direcionada.

Entre os assuntos discutidos também estavam a questão das licitações das obras do PAC VALÕES e do PAC 2 (2ª Fase do Projeto Iguaçu) e foi solicitado a Comissão Executiva que providênciasse a construção da agenda de visitas técnicas com a equipe do INEA e COPPE/UFRJ com a presença do Doutor Paulo Canedo aos bairros que aguardam a solução para diversas demandas apresentadas e que esta agenda fosse divulgada com antecedência para que as lideranças pudessem se organizarem para o encontro.

Sideney Neves do MUB, frisou que as lideranças pudessem listar as suas respectivas demandas locais e entrega-lás a comissão para que pudessem ser anexadas as pautas das próximas reuniões com é o caso da questão do Bairro Andrade de Araújo em Belford Roxo, muito cobrado pelo Pastor Julio Costa, que com insistentes pedidos aguarda a "Inclusão das Obras do Canal de Andrade de Araújo" no escopo do Projeto Iguaçu.

Rogerio Gomes do CLA/Rio Iguaçu/LOTE XV e Solange Bergami MUB, tambem comentaram sobre o posicionamento dos representantes da sociedade civil na Comissão Executiva que após se depararem com uma postura "inflexível" da Sec.Estadual do Ambiente Marilene Ramos e outros representantes do Estado que participaram da reunião no INEA, em momento algum essa comissão recuou ou deixou de se posicionar, pelo contrário, toda as discussões feitas com as lideranças dos comitês locais e todos os assuntos pautados nas pré-reuniões estão sendo apresentados com tranparência em suas totalidades e nenhum dado tem sido omitido ou alterado, como algumas lideranças ausentes tem questionado e incinuado, também frisaram que boa parte das demandas apresentadas ao INEA continuam sem respostas e que isso independe da vontade da Comissão que tem desempenhado suas funções com afinco, transparência e responsabilidade, outras questões foram abordadas no encontro e a data da próxima reunião será divulgada em breve.

Por: Rogerio Gomes - CAO/LOTE XV