terça-feira, 29 de maio de 2012

Oportunidade: Evento Cúpula dos Povos Rio+20 está com inscrições abertas.

Inscrições individuais para a Cúpula dos Povos estão abertas!

Chegou o momento que todos esperavam: estão abertas as inscrições individuais para participar da Cúpula dos Povos! Qualquer pessoa pode se inscrever para participar das atividades do evento, que ocupará o Parque (Aterro) do Flamengo de 15 a 23 de junho. A partir da inscrição, quem quiser poderá emitir e imprimir um certificado nominal de participação do evento.
Como se inscrever
Vinculamos as inscrições individuais ao Catarse, um site de financiamento coletivo de projetos independentes. Funciona assim: basta entrar no projeto da Cúpula dos Povos, assistir ao vídeo de divulgação, ler o texto de apresentação e clicar no botão “quero apoiar este projeto”. O valor mínimo das inscrições é de R$ 10, e você pode escolher uma das recompensas disponíveis por apoiar a Cúpula. Uma delas é justamente o certificado de participação. Se você escolher essa opção, receberá um e-mail com o certificado em no máximo dois dias.
Link oficial:

sexta-feira, 25 de maio de 2012

Arco Metropolitano: Até aonde nós seremos afetados?

Apesar de já haver se passado 2 anos desta importante Audiência Pública, vale apena rever o nosso posicionamento com relação a uma obra importante do PAC em andamento na Baixada Fluminense, onde procuramos evidenciar nossos receios e temores com relação aos "Impactos Ambientais" que poderão sofrer os municípios próximos destas regiões cortadas pelo traçado do arco e que poderão resultar em potencializar os fatores causadores das enchentes e esclarecemos que não encontrava-se presente nesta audiência nenhum representante do executivo municipal de Belford Roxo e apenas nós representamos nosso município.
Disponibilizamos agora parte desta Ata e caso você queira ler ou baixar o documento na integra acesse o link da página oficial da ALERJ no final da matéria.


ATA DA 1ª Audiência Pública
Comissão de Assuntos Municipais e de Desenvolvimento Regional

ARCO METROPOLITANO

REALIZADA EM 27/04/2010


ATA DA 1ª AUDIÊNCIA PÚBLICA


Aos vinte e sete dias do mês de abril de dois mil e dez, às dez horas, na sala número trezentos e dezesseis do Palácio Tiradentes, reuniu-se a Comissão de Assuntos Municipais e de Desenvolvimento Regional, com a presença dos Senhores Deputados RODRIGO NEVES - Presidente e AUDIR SANTANA - Vice-Presidente. I - ABERTURA: Abertos os trabalhos, o Senhor Presidente agradeceu a presença de todos e convidou para compor a mesa as seguintes autoridades: o Secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico, Energia, Indústria e Serviços do Estado do Rio de Janeiro, Senhor Júlio Carmo Bueno; o Secretário de Estado de Planejamento e Gestão; Senhor Sérgio Ruy Barbosa Guerra Martins; o Senhor Deputado Luiz Paulo e o Doutor em Planejamento Urbano pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, Professor Mauro Osório. Estavam presentes também, o Assessor do Subsecretário da Subsecretaria de Projetos de Urbanismo Regional e Metropolitano, Vicente Loureiro, Senhor Affonso Junqueira Accorsi; o Representante do Comitê de Acompanhamento de Obras do Projeto Iguaçu e da Coordenação do Fórum Regional do Projeto Iguaçu, Senhor Rogério Gomes; o Secretário de Planejamento de São Gonçalo, Senhor Luís Rodrigues Paiva. o Secretário de Planejamento de Japeri, Senhor Claudio Cesar Manhães de Carvalho; o Subsecretário de Urbanismo de Maricá, Celso Cabral Nunes; a Chefe de Gabinete do Vereador Marlus da Câmara Municipal de São Gonçalo, Senhora Silvania Nascimento; a representante da SECOVI Rio, Senhora Mônica Carvalho Rocha; o Consultor do Fórum Estadual dos Trabalhadores em Transportes; Senhor Fabio Tergolino; o Assessor do Deputado Comte Bittencourt, Alessandro de Mendonça Alves; o Presidente e o representante da Federação das Associações de Moradores do Estado do Rio de Janeiro - FAMERJ, respectivamente Senhores Wilson Bighi Fernandes e João Ricardo de Oliveira e o Coordenador de Estrutura Regional e Metropolitana da Subsecretária de Projetos de Urbanismo Regional e Metropolitano, Senhor José Semeão Meteran Curado, além de diversos representantes de entidades sindicais e de prefeituras e órgãos do Estado. 
O SR. PRESIDENTE (Rodrigo Neves) – Ao iniciar nossa audiência, quero agradecer a presença de todos os senhores e senhoras, agradecer à Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro, aos funcionários da TV-ALERJ, considerando, inclusive, que a TV-ALERJ vai cobrir esta audiência, ao vivo, para todo o Estado do Rio de Janeiro, portanto, dando divulgação a este debate tão importante que vamos realizar no dia de hoje.

Nosso posicionamento exposto durante a Audiência...

O SR. ROGÉRIO GOMESBoa tarde a todos. Meu nome é Rogério Gomes, do Comitê de Acompanhamento de Obras do Projeto Iguaçu e da coordenação do Fórum Regional do Projeto Iguaçu.
Gostaria de agradecer ao Deputado Rodrigo Neves por mais este convite para nós estarmos participando deste evento. Nós estivemos aqui numa audiência pública em novembro, também, em meio às enchentes. O Deputado Luiz Paulo estava aqui e fez uma fala muito interessante que para a gente foi muito instrutiva.
Eu gostaria de frisar, aqui, que há necessidade de um olhar mais atento para a Baixada Fluminense, principalmente onde moro, que é a região do lote 15, Parque Amorim, Pilar, porque nós já tínhamos chamado a atenção, mostrado, apontado e tudo o mais que a gente pode fazer com relação à questão do Arco Metropolitano, sobre os impactos que vão gerar na nossa região, que é uma região baixa.
Nós não queremos ser empecilho para o Governo em relação à obra do Arco Metropolitano, porque ela realmente vai trazer muito recurso que a nossa comunidade precisa para crescer. O nosso município precisa crescer, como o doutor mostrou nos índices de Belford Roxo, que tem um índice de arrecadação muito baixo. A gente precisa crescer, precisa de arrecadação e sabemos que o Arco Metropolitano vai trazer isso.
É necessário também observar a questão de integralizar mais as instituições, porque nós já tínhamos apontado que a Prefeitura não está participando do projeto, a Cedae não está participando do projeto. Existe a necessidade de se remover, hoje, naquela região, aproximadamente, 10 mil famílias.
Conseguimos, agora, com a ajuda do Deputado Rodrigo Neves, no final do ano, remover 800 famílias. A Prefeitura nos passou que a área já está sendo desapropriada e a qualquer hora pode estar começando essa obra, que vai ser uma região no centro do lote 15, mas é pouca coisa ainda. 800 famílias é pouco, porque são 800, sendo que são 400 por Pilar, Duque de Caxias, e 400 apenas para a região do Parque Amorim, onde há uma carência de mais de 3 mil famílias.
Existe o seguinte problema ali também: o fato de a prefeitura não estar participando dessas obras está nos prejudicando, porque, por exemplo, agora, existe uma obra da prefeitura de asfaltamento de rua dentro do Parque Amorim. Como se pode usar essa verba para asfaltar rua dentro do Parque Amorim se aquela região já foi apontada como região baixa e existe a necessidade de se subir a cota. Como é que se está fazendo essa obra lá dentro agora? Fica uma situação complicada.
Existem outros problemas. Por exemplo, a gente sabe que a região do Parque Amorim e do Outeiro é uma região baixa, sempre foi apontada como região baixa. No projeto executivo do plano diretor do Reconstrução Rio já tinha sido apontado essa questão da altura da região. Está se gastando hoje 100 milhões numa região totalmente insalubre. Será que vale mesmo a pena o Governo gastar esses 100 milhões para consertar uma coisa que, entre aspas, não tem concerto? Ou é melhor realmente remover as famílias, porque a gente vê que a obra vai ser feita e não vai resolver o problema. Vem a COPPE e fala para a gente: “Não, vai resolver.” Não vai. É uma região baixa que vai continuar sendo alagada. As bombas foram orçadas em 15 milhões de Reais, vão ser instaladas agora e não vai resolver o problema.
O que eu peço é simplesmente um olhar mais atento para a região.
Quero também informar que, agora, no dia 29, nós teremos mais uma visita técnica na região do Projeto Iguaçu, que conseguimos através do Deputado Rodrigo Neves.
Obrigado.

Link oficial da matéria: 




sexta-feira, 11 de maio de 2012

Jornal O DIA: Obras da Trânsbaixada em compasso de espera.

Planejada há quase dois anos para desafogar trânsito nas rodovias Washington Luiz e Dutra, além da Linha Vermelha e Avenida Brasil, obra nem começou a ser feita.
POR GERALDO PERELO

Rio - Anunciada pelo governo do estado em 2010 para ser inaugurada em junho deste ano, as obras do Transbaixada nem foram iniciadas. O corredor viário com 27 km de extensão, ao longo do Rio Sarapuí, para interligar cinco municípios da Baixada, entre Nilópolis e Duque de Caxias, ainda está só na promessa.
Em um trecho de 12 quilômetros Belford Roxo, por exemplo, entre as rodovias Washington Luiz e Presidente Dutra, há somente vegetação ribeirinha e água de esgoto é despejado no leito do Rio Sarapuí. Havia apenas operários em canteiros de obras do Projeto Iguaçu, para controle de inundações e recuperação da Bacia do Sarapuí.

Cerca de duas mil famílias que habitam as margens do Rio Sarapuí terão seus imóveis desapropriados e serão direcionados ao programa Minha Casa, Minha Vida, do governo federal. O atraso nas obras está deixando aflitos os moradores da região, que alegam falta de informação.
“Não temos informações. O pessoal do estado faz reunião com a gente, fala, fala e não diz nada. Ninguém sabe se vai mesmo sair”, reclamou Luiz Carlos Bartista, 59 anos, morador da Rua Champolion, em Jardim Gláucia
SETE PONTES E SEIS VIADUTOS
Avaliada em R$ 297 milhões, a obra não foi nem sequer licitada. O projeto prevê a construção de sete pontes, três viadutos, áreas de lazer e ciclovias, beneficiando três milhões de moradores, entre Mesquita e Nilópolis, a partir do viaduto inaugurado em março, passando ainda por Belford Roxo, São João de Meriti e Caxias. A construção da via expressa vai desafogar o trânsito da Via Dutra, Washington Luiz, Linha Vermelha e Avenida Brasil.
Mais um ano e nove meses para via ser construída
O subsecretário de Projetos de Urbanismo do estado, Vicente Loureiro, informou que a obra atrasou porque o projeto não estava adequado às normas do PAC da Mobilidade, do Ministério das Cidades, como corredor de transporte. Com novo financiamento, Vicente Loureiro disse ainda que serão necessários mais 90 dias para escolha da empreiteira (licitação) e outros 18 meses para a execução das obras.
O servidor público Cláudio Ferreira Mariano, 44, aprova a obra, mas reclama do prazo.
“Quando o governo anuncia obra, nunca se sabe quando ela vai começar e tampouco terminar”, ironizou. “Moro em Belford Roxo e trabalho em Xerém. Pego trânsito infernal na Dutra, Av. Brasil e Washington Luiz. Vou economizar uns 40 minutos de viagem”, avaliou omotorista de caminhão Cristiano dos Santos, de 39 anos.

quarta-feira, 9 de maio de 2012

Transbaixada 2: Projeto em fase de estudos pela UFRJ.

Projeto Iguaçu - Entregas de parte das obras do PAC1 em Belford Roxo em 2010.

Projeto Iguaçu - Entrevista com a Presidenta do INEA Marilene Ramos.

Entrevista da Presidente do INEA Marilene Ramos ao Canal Globo NEWS sobre o Projeto Iguaçu.

GLOBO NEWS: Reportagem sobre atraso das obras do Projeto Iguaçu divulgada em 2011.

Arco Metropolitano: Obra apesar de não pertencer ao Projeto Iguaçu beneficiará muito toda a População Fluminense.

Transbaixada: Via será construída nas margens do Rio Sarapuí.

Parque inundável de Duque de Caxias: Polder Alberto de Oliveira.

terça-feira, 8 de maio de 2012

Reportagem do Jornal OGLOBO denuncia: Conjunto do PAC na Baixada é alvo do Tráfico.

MORADORES DO conjunto do PAC Roldão Gonçalves, em Mesquita, observam as casas da vizinhança...

CUSTÓDIO COIMBRA
Inaugurado em novembro do ano passado, o Conjunto Habitacional Roldão Gonçalves, em Mesquita, na Baixada Fluminense, vem sendo alvo da ação de traficantes que instalaram um ponto de venda de drogas no pátio do condomínio de 144 apartamentos. Segundo moradores, os bandidos atuam livremente na área interna do empreendimento, construído com recursos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) do governo federal, em parceria com o estado e o município, para assentar famílias que viviam em áreas de risco, às margens dos rios Iguaçu, Botas e Sarapuí. Além de venderem maconha e cocaína, os bandidos costumam invadir apartamentos para escapar da polícia, esconder drogas e, até mesmo, roubar os moradores.
Testemunhas ouvidas pelo GLOBO afirmam que, antes da construção do conjunto, os traficantes da Chatuba, bairro onde foram erguidos os prédios, já utilizavam o terreno, um antigo campo de futebol, como ponto de venda de drogas. Após a conclusão das obras, eles passaram a atuar na área interna do condomínio, protegidos pelo muro e sob a sombra de uma árvore:
— Agora, eles ocupam as mesas e bancos de concreto que deveriam ser utilizados pelos moradores. Quando os carregamentos de droga chegam, se escondem dentro de apartamentos que ainda não estão ocupados. Também é comum, durante operações da PM, os bandidos entrarem nos imóveis, assustando os moradores — disse uma testemunha, que pediu para não ser identificada, temendo retaliação dos criminosos.
Repórteres do GLOBO estiveram no conjunto habitacional e constataram a presença de um grupo formado por jovens,
alguns carregando radiotransmissores. Aparentemente, nenhum deles ostentava armas, que, segundo testemunhas, também ficam escondidas durante o dia. Entretanto, dois deles permaneceram próximos à equipe, numa clara tentativa de intimidar os moradores. Diante disso, muitos se recusaram a falar com os repórteres. Atitude repetida por funcionários do Instituto Estadual do Ambiente (Inea), que dão assistência aos moradores reassentados.
Intimidados pelo vaivém dos bandidos, os habitantes também se recusam a criar uma associação de moradores para organizar as demandas das famílias assentadas. Um morador explicou que ninguém quer assumir a presidência ou mesmo postos na direção de uma associação por temor da reação dos traficantes:
— Ninguém aqui quer assumir esse tipo de risco. Afinal, a gente sabe que os traficantes vão querer impor as regras deles e não a dos moradores. Não bastasse a presença dos bandidos, temos convivido com uma série de problemas de acabamento nos prédios e apartamentos — disse.

A insegurança também seria obstáculo à ocupação total do conjunto, que ainda conta com imóveis vazios. À noite, alguns desses apartamentos são usados pelos traficantes para consumo de drogas e realização de festas. O conjunto é de responsabilidade do Inea, que mantém na unidade uma equipe de profissionais, entre assistentes sociais, arquitetos e até seguranças patrimoniais. Esses, porém, evitam comentar a ação dos traficantes.
Os moradores apontaram ainda uma série de problemas de acabamento no conjunto habitacional. Os prédios recém-inaugurados já apresentam infiltrações nas paredes, pisos soltos em vários corredores e imóveis, além de pequenas rachaduras. A assessoria do Inea disse que os problemas de acabamento serão sanados em até 50 dias, quando todos os moradores receberão os títulos de posse. Em relação ao tráfico, a assessoria do instituto informou que a questão cabe à polícia. O diretor de manutenção da prefeitura de Mesquita, José Calixto Batista, disse que a presença de traficantes na área do conjunto já foi informada ao comando do 20BPM, que, segundo ele, realiza operações constantes na localidade.


Leia mais sobre esse assunto em:
http://oglobo.globo.com/rio/conjunto-do-pac-na-baixada-alvo-do-trafico-4771262

sexta-feira, 4 de maio de 2012

Rogerio Gomes durante Visita Técnica da Equipe do INEA ao Parque Amorim.


Após insistentes solicitações feitas ao INEA através de Rogerio Gomes Representante do CLA/LOTE XV, foi realizada uma Visita Técnica da Equipe de Coordenação de Habitação ao Bairro do Parque Amorim no Lote XV em Belford Roxo que visou principalmente acelerar o processo de Reassentamento das Famílias cadastradas na Área com Risco de Enchentes e que aguardam desde 2009 para saírem, após quase 2 meses algumas famílias ainda aguardam providências e CLA/Lote XV cobra ações imediatas do INEA.