Estado vai investir mais R$ 600 milhões na 2ª etapa do Projeto Iguaçu, Rodovía Transbaixada será o Desafio !

Estado vai investir mais R$ 600 milhões no projeto Iguaçu
Se na primeira etapa do projeto Iguaçu, uma das meninas dos olhos da Secretaria do Ambiente, o governo do estado, em parceria com o governo federal, já aplicou mais de de R$ 500 milhões, desde 2007, para, entre outros benefícios, combater as inundações na Baixada Fluminense, a etapa seguinte, a partir de 2011, consumirá mais R$ 600 milhões de recursos com o prosseguimento das linhas básicas do programa - dragagem dos rios Sarapuí, Botas e Iguaçu e remoção de ribeirinhos, acrescentando como novidade a construção da Transbaixada.
A nova rodovia vai ligar a Via Dutra à Washington Luiz, percorrendo as margens do Rio Sarapuí. É um projeto rodoviário que facilitará a comunicação entre duas das mais importantes rodovias federais que cortam a Região Metropolitana, embora, por mais estranho que pareça, também traga benefícios ambientais para a região. O coordenador do projeto Iguaçu, engenheiro Irinaldo Cabral, explicou a importância da rodovia para a preservação ambiental.
– Hoje, as margens do Rio Sarapuí estão ocupadas por cerca de três mil famílias. Estamos retirando-as daí. Mas, em removendo essas famílias, temos de evitar que outras venham a ocupar as margens. Então, a decisão foi ocupá-las com a via expressa – justificou o coordenador.
A Transbaixada terá 12 quilômetros, nesta primeira etapa, e será construída nas duas margens – o lado direito segue da Dutra em direção à Washington Luiz e o esquerdo, o contrário. Cada pista terá duas faixas e acostamento. Para comunicação entre os dois lados e travessia sobre outras vias, serão construídos pontes e dois viadutos – um para acesso à Avenida Automóvel Clube, em São João de Meriti, e outro à Rodovia Presidente Kennedy, em Duque de Caxias.
Segundo Irinaldo Cabral, a Secretaria do Ambiente pleiteou junto ao Ministério das Cidades recursos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) 2 para o financiamento da segunda fase do projeto Iguaçu, a partir do ano que vem. Somadas a recursos próprios e do governo do estado, essas verbas permitirão a execução de muitas melhorias na região.
A Secretaria do Ambiente está finalizando os projetos, adequando-os a exigências do Ministério das Cidades para a alocação dos recursos. Além da Transbaixada, a intenção é prosseguir com as dragagens dos rios Iguaçu, Botas e Sarapuí, principalmente de seus afluentes, além de construção de três mil moradias para reassentar famílias ribeirinhas.
– Conseguimos recursos adicionais tanto do governo federal quanto do estadual para dar continuidade ao projeto Iguaçu, mas o importante a ressaltar é que na primeira fase avançamos além do que tinha sido previsto no escopo inicial – lembrou a secretária Marilene Ramos.
Com mais de 80% dos projetos executados, esta primeira etapa consumirá recursos no valor de R$ 540 milhões. Segundo a secretária, foram retirados cerca de 3,2 milhões de metros cúbicos de lixos e sedimentos dos três rios, retirados 22 mil pneus e pavimentados dez quilômetros de vias e ciclovias que margeiam os rios, além de, entre já prontas e habitadas, em andamento e a começar, serão construídas ainda nesta fase do projeto duas mil moradias.
O coordenador do programa detalhou os projetos habitacionais da primeira fase. Estão sendo construídas 252 unidades habitacionais no conjunto Barro Vermelho, em Belford Roxo, para reassentar famílias ribeirinhas do Rio Botas; 960 no conjunto Trio de Ouro, em São João de Meriti para colocar quem mora às margens do Rio Sarapuí; 144 no conjunto Roldão Gonçalves, no Bairro Chatuba, em Mesquita, para reassentar moradores ribeirinhos do Rio Sarapuí neste município; e 400 em Nova Iguaçu, para famílias que moram à beira do Rio Botas. Desde o início do projeto, já foram retiradas da beira desses rios cerca de mil famílias: 200 realocadas no condomínio Vivendas do Paraíso, em Santa Cruz, na Zona Oeste do Rio, e outras 800 reassentadas através da compra assistida.
– Inicialmente, em parceria com a Cehab (Companhia Estadual de Habitação, da Secretaria de Habitação), os empreendimentos habitacionais agora serão executados diretamente pelo Inea – completou o coordenador.
O projeto começou com um orçamento do Rio Iguaçu, entre a Rodovia Washington Luiz e a Presidente Kennedy, em Duque de Caxias. Desde junho, estamos executando essas obras. E, agora, o Inea está licitando obras de complementação do projeto Iguaçu, no valor de R$ 84 milhões, com recursos provenientes dos governos federal e estadual, que vão ser aplicados na recuperação de 23 valões e afluentes dos rios Rio Sarapuí e Iguaçu, além de construção de comportas e diques em diversos lugares da Baiaxada – especificou Irinaldo Cabral. de cerca de R$ 295 milhões, mas, em razão de necessidades urgentes, como as provocadas pelas recentes inundações na Baixada, recebeu novos recursos, conforme contou Irinaldo Cabral.
– O governo do estado entrou com recursos próprios, no valor de R$ 78 milhões, para obras emergenciais nos locais mais atingidos pelas enchentes, como o Parque Amorim e Lote 15, em Belford Roxo, e Bairro Pilar, em Duque de Caxias, e a dragagem de um trecho

Rogerio Gomes - Controle Social Projeto Iguaçu/PAC

Ex-coordenador Geral da Comissão Executiva do Fórum Regional de Controle Social do Projeto Iguaçu/PAC e Representante do CAO/LOTE XV - Comitê de Acompanhamento e Fiscalização das Obras do Projeto Iguaçu na Região do Rio Iguaçu - Bairro Lote XV - Belford Roxo - RJ - BRASIL

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