INEA realizou a 2ª Reunião de Apresentação do PROJETO IGUAÇU NOVO PAC em Duque de Caxias desta vez no bairro Sarapuí
byRogerio Gomes - Controle Social Projeto Iguaçu/PAC-
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2ª reunião de apresentação do projeto de Controle de Inundações da Baixada Fluminense o PROJETO IGUAÇU na Escola/Creche Municipal Poetisa Cecília Meireles localizada no Bairro Sarapuí em Duque de Caxias. Foto: Mary Gomes
BAIXADA FLUMINENSE - Técnicos do INEA Instituto Estadual do Ambiente, da COPPE/UFRJ e da CORDENA realizaram mais a 2ª reunião de apresentação do projeto de Controle de Inundações da Baixada Fluminense ou PROJETO IGUAÇU e dessa vez o encontro aconteceu na Escola/Creche Municipal Poetisa Cecília Meireles localizada no Bairro Sarapuí no Gramacho em Duque de Caxias no ultimo sábado dia 29/11 e foi aberta a população.
A agenda contou com a presença e participação de Lideranças do Movimento Social organizado, moradores e estudantes que puderam conhecer e debater com a mesa sobre as intervenções previstas pra acontecerem nesta primeira fase do Projeto Iguaçu Novo PAC, que contará com recurso na casa dos 160 Milhões, que encontrasse em fase de licitação e tem previsão de início de obras para abril de 2026 e abrangerá apenas o município de Duque de Caxias.
Entretanto existe o planejamento de mais outros 3 contratos em curso, pelo menos, um de 208 Milhões destinados a obras em Belford Roxo, outro de 212 Milhões e outro de 108 Milhões que abrangeram obras além de Belford Roxo e Duque de Caxias os municípios de Nova Iguaçu, Mesquita e Nilópolis aqui na Baixada Fluminense. Veja no quadro abaixo que faz parte da apresentação do Projeto Iguaçu Novo PAC 2025/2026
A reunião, que contou com a participação além do Coordenador do projeto Luis Renato Vergara, Vanessa Guerra gerente de projetos socioambientais da DIRRAM/INEA, do Dr. PAULO CANEDO, professor de pós graduação em engenharia da COPPE/UFRJ, uma das maiores autoridades do Brasil em Hidrologia e Inundações, é um dos criadores do Projeto Iguaçu (do projeto técnico executivo) tendo coordenado todos os estudos na década de 1980 e 1990 sobre que identificou as principais causas das enchentes da Baixada Fluminense. Doutro Canedo, fez um breve relato sobre as ações do Projeto Iguaçu na 1ª fase antes de sua paralização e 2014, ele identificou os principais motivos que culminaram nas ultimas enchentes de 2024 que foi o "abandono" das estruturas entregues pelo Projeto Iguaçu que não sofreram a manutenção e continuidade necessárias que deveria ter sido feito pelas prefeituras, ou seja, apesar da paralização do Projeto Iguaçu após o TCU/TCE ter encontrado irregularidades nos contratos da 2ª fase, muita coisa foi entregue que não recebeu a manutenção necessária e as estruturas ficaram abandonadas como aconteceu com a Estação de Bombeamento do Polder do Outeiro no Lote XV em Belford Roxo.
Prof. Canedo entende que isso foi uma "falha grave" dos gestores públicos que não assumiram o seu papel. Outro ponto apontado por ele e pelas lideranças, onde eu me incluo, foi a questão do abandono das áreas de Polder que sofreram reassentamento de mais de 3000 famílias que moravam em áreas de risco de inundação em especial nos bairros Pilar em Duque de Caxias e Parque Amorim, Jardim Brasil no Lote XV em Belford Roxo, onde por falta de fiscalização por parte da prefeitura, foram novamente invadidas por novas construções irregulares que voltaram a ocupar a área de Polder que deveriam ter sido desocupadas gradativamente e implantado no local algum tipo de equipamento público como por exemplo um Parque Inundável, como o "Cross Parque da Baixada" que deveria ter sido implantado no Polder do Outeiro, após a demolição das casas que caiu no esquecimento. Agora estas região estão novamente ocupadas e em processo avançado de construções em curso que ira dificultar ainda mais a desocupação das áreas previstas para acumular água da chuva como pode conferir no video abaixo gravado durante a Visita Técnica do INEA realizada no dia 28/11 na região do Pilar e Jardim das Flores em Duque de Caxias.
Lideranças indignadas
Os ânimos ficaram a flor da pele em alguns momentos, pois a s lideranças "abriram o verbo" indignadas com esse novo contrato que, após praticamente 12 anos de paralização, só foram incluídas algumas intervenções de desassoreamento de rios e sequer foi incluído a continuidade do Reassentamento e a desocupação das áreas invadidas entre outras demandas importantes.
A Secretária de Urbanismo e Habitação de Duque de Caxias Leieny Martins também participou da agenda e se colocou a disposição para discutir a participação da prefeitura no que for possível, também participou a representante da Secretária de Obras Amanda Loubach e José Avelar representante da Secretária de Defesa Civíl de Duque de Caxias.
Na ocasião além das discussões foi entregue pelas lideranças um "Formulário" entregue pelo INEA, onde deveriam preencher com informações pertinente a Visita Técnica e que serão utilizados para formar um 'Diagnótico preliminar" a respeito dos locais que sofreram intervenções. Eu Rogerio Gomes solicitei a Coordenadora Erika Catermol da CORDENA, que a finalização deste Diagnóstico so fosse feito após as lidernças se reunirem com a equipe do INEA e discutissem os assuntos comntidos no Formulário o que foi aceito e a reunião está sendo preparada.
