Serão investidos R$ 48 milhões do PAC, do Governo Federal, no saneamento de Belford Roxo
Ao participar hoje (06/03) da inauguração do Centro de Tratamentos de Resíduos (CTR) Bob Ambiental, do Município de Belford Roxo, na Baixada Fluminense, o secretário estadual do Ambiente, Carlos Minc, afirmou que até o final deste ano serão erradicados lixões do entorno da Baía de Guanabara.
Na lista dos lixões a serem fechados estão o de Itaóca, em São Gonçalo, com encerramento previsto para a próxima semana, e o aterro controlado de Gramacho, em Duque de Caxias, que terá suas atividades definitivamente encerradas em 5 de junho, Dia Mundial do Meio Ambiente.
Durante a solenidade, que contou com as presenças do vice-governador e coordenador de Infraestrutura do Estado, Luiz Fernando Pezão, da presidente do Inea, Marilene Ramos, e do prefeito de Belford Roxo, Alcides Rolim, o secretário do Ambiente anunciou que serão investidos R$ 48 milhões do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), do Governo Federal, no saneamento de Belford Roxo.
Dentre as intervenções, previstas para começar em junho, estão a instalação de 8.000 ligações domiciliares e intradomiciliares do Centro de Belford Roxo. O objetivo é coletar este esgoto e levá-lo para a Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) Sarapuí. O tronco coletor que vai captar parte do esgoto do bairro Barro Vermelho, para ser levado à ETE Sarapuí, já está sendo construído, com investimento de cerca de R$ 2 milhões (dos R$ 48 milhões do PAC).
Para o secretário, os lixões representam a síntese do drama ambiental e social de país. “Drama ambiental porque o chorume tem uma demanda bioquímica de oxigênio (DBO) que suga todo o oxigênio da Baía de Guanabara, afetando a flora e a fauna do ecossistema, contaminando tudo. Drama social porque há mulheres e crianças catando no aterro controlado sem qualquer proteção. Vamos passar o cadeado em todos os lixões do estado, e os que ficam próximos à Baía de Guanabara serão fechados até o final deste ano. Além disso, vamos valorizar a figura do catador, que é quem prolonga a vida útil de um aterro. Vamos tratar de forma humana essas pessoas e apoiar as cooperativas de catadores e programas de coleta seletiva aqui em Belford Roxo”, afirmou Minc.
Na inauguração, o vice-governador e coordenador de Infraestrutura do Estado, Luiz Fernando Pezão, ressaltou a importância do aterro sanitário para o município, que tem mais de 500 mil habitantes. “Ao dar um destino devido ao lixo, um aterro sanitário ajuda a atrair empresas e investimentos para cidade, como aconteceu em Piraí, quando fui prefeito e abri lá um aterro desses. Os lixões são uma chaga para a saúde do país”, enfatizou Pezão.
A presidente do Inea, Marilene Ramos, disse ter sido inaugurada hoje a primeira fase do Aterro Sanitário de Belford Roxo, com capacidade para receber até 1.500 toneladas de resíduos/dia. “A empresa já entrou com pedido de licenciamento para ampliar suas atividades, com usinas de triagem e de compostagem, unidade para captação do gás metano para ser transformado em energia. Esta será a segunda fase a ser implementada pela empresa. E temos ainda outro desafio: a remediação do lixão do bairro do Recanto, aqui em Belford Roxo”, afirmou.
A presidente do Inea disse ainda que o Governo do Estado conseguiu verba do PAC 2, de R$ 360 milhões, para realizar as obras de dragagem da segunda etapa do projeto Iguaçu nos rios Sarapuí, Botas e Iguaçu, a partir do segundo semestre. “No momento, estamos fazendo a canalização de 23 valões na região”, completou Marilene Ramos.
Com a inauguração do Aterro Sanitário Bob Ambiental, cerca de 30 dos 80 catadores do Lixão do Recanto de Babi serão aproveitados pela empresa operadora do aterro. O restante formou uma cooperativa para fazer a triagem do lixo recolhido pela prefeitura e encaminhá-lo ao novo aterro. Segundo o diretor-geral da Bob Ambiental, Fábio Andrade, o plano da empresa é ampliar o aterro, que tem capacidade para até 1,5 mil toneladas/dia.
Em relação ao antigo lixão, a Secretaria do Ambiente fará gradativamente a remediação do material ali depositado. O projeto consiste na drenagem e tratamento do chorume, que hoje contamina o lençol freático local e o Rio Botas, e no aproveitamento do gás metano como combustível. Ao fim do processo de encerramento do lixão, o local será coberto com argila e reflorestado, virando uma área de lazer.
Ao participar hoje (06/03) da inauguração do Centro de Tratamentos de Resíduos (CTR) Bob Ambiental, do Município de Belford Roxo, na Baixada Fluminense, o secretário estadual do Ambiente, Carlos Minc, afirmou que até o final deste ano serão erradicados lixões do entorno da Baía de Guanabara.
Na lista dos lixões a serem fechados estão o de Itaóca, em São Gonçalo, com encerramento previsto para a próxima semana, e o aterro controlado de Gramacho, em Duque de Caxias, que terá suas atividades definitivamente encerradas em 5 de junho, Dia Mundial do Meio Ambiente.
Durante a solenidade, que contou com as presenças do vice-governador e coordenador de Infraestrutura do Estado, Luiz Fernando Pezão, da presidente do Inea, Marilene Ramos, e do prefeito de Belford Roxo, Alcides Rolim, o secretário do Ambiente anunciou que serão investidos R$ 48 milhões do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), do Governo Federal, no saneamento de Belford Roxo.
Dentre as intervenções, previstas para começar em junho, estão a instalação de 8.000 ligações domiciliares e intradomiciliares do Centro de Belford Roxo. O objetivo é coletar este esgoto e levá-lo para a Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) Sarapuí. O tronco coletor que vai captar parte do esgoto do bairro Barro Vermelho, para ser levado à ETE Sarapuí, já está sendo construído, com investimento de cerca de R$ 2 milhões (dos R$ 48 milhões do PAC).
Para o secretário, os lixões representam a síntese do drama ambiental e social de país. “Drama ambiental porque o chorume tem uma demanda bioquímica de oxigênio (DBO) que suga todo o oxigênio da Baía de Guanabara, afetando a flora e a fauna do ecossistema, contaminando tudo. Drama social porque há mulheres e crianças catando no aterro controlado sem qualquer proteção. Vamos passar o cadeado em todos os lixões do estado, e os que ficam próximos à Baía de Guanabara serão fechados até o final deste ano. Além disso, vamos valorizar a figura do catador, que é quem prolonga a vida útil de um aterro. Vamos tratar de forma humana essas pessoas e apoiar as cooperativas de catadores e programas de coleta seletiva aqui em Belford Roxo”, afirmou Minc.
Na inauguração, o vice-governador e coordenador de Infraestrutura do Estado, Luiz Fernando Pezão, ressaltou a importância do aterro sanitário para o município, que tem mais de 500 mil habitantes. “Ao dar um destino devido ao lixo, um aterro sanitário ajuda a atrair empresas e investimentos para cidade, como aconteceu em Piraí, quando fui prefeito e abri lá um aterro desses. Os lixões são uma chaga para a saúde do país”, enfatizou Pezão.
A presidente do Inea, Marilene Ramos, disse ter sido inaugurada hoje a primeira fase do Aterro Sanitário de Belford Roxo, com capacidade para receber até 1.500 toneladas de resíduos/dia. “A empresa já entrou com pedido de licenciamento para ampliar suas atividades, com usinas de triagem e de compostagem, unidade para captação do gás metano para ser transformado em energia. Esta será a segunda fase a ser implementada pela empresa. E temos ainda outro desafio: a remediação do lixão do bairro do Recanto, aqui em Belford Roxo”, afirmou.
A presidente do Inea disse ainda que o Governo do Estado conseguiu verba do PAC 2, de R$ 360 milhões, para realizar as obras de dragagem da segunda etapa do projeto Iguaçu nos rios Sarapuí, Botas e Iguaçu, a partir do segundo semestre. “No momento, estamos fazendo a canalização de 23 valões na região”, completou Marilene Ramos.
Com a inauguração do Aterro Sanitário Bob Ambiental, cerca de 30 dos 80 catadores do Lixão do Recanto de Babi serão aproveitados pela empresa operadora do aterro. O restante formou uma cooperativa para fazer a triagem do lixo recolhido pela prefeitura e encaminhá-lo ao novo aterro. Segundo o diretor-geral da Bob Ambiental, Fábio Andrade, o plano da empresa é ampliar o aterro, que tem capacidade para até 1,5 mil toneladas/dia.
Em relação ao antigo lixão, a Secretaria do Ambiente fará gradativamente a remediação do material ali depositado. O projeto consiste na drenagem e tratamento do chorume, que hoje contamina o lençol freático local e o Rio Botas, e no aproveitamento do gás metano como combustível. Ao fim do processo de encerramento do lixão, o local será coberto com argila e reflorestado, virando uma área de lazer.