9º Encontro de Negócios mobilizou empreendedores, empresários, investidores e autoridades municipais de toda a Baixada Fluminense, durante os 3 dias do evento e que terminou nesta sexta feira 31/05 fechando com "chave de ouro", após a apresentação do Prefeito Zito que lançou o projeto "Parque Municipal de Duque de Caxias e Parque Estadual da Guanabara".
O arquiteto Paulo Sergio Niemeyer, neto de Oscar Niemeyer, já havia estado na quarta-feira, 22 de março, em Duque de Caxias, reunido com o secretário municipal de Meio Ambiente, Samuel Maia, e apresentou o projeto sobre a criação do Parque Estadual da Guanabara. A reunião, que aconteceu no gabinete do prefeito José Camilo Zito, contou também com as presenças dos arquitetos Gustavo Monteiro e Paulo Niemeyer.
O projeto apresentado ontem no Teatro do SESI em Duque de Caxias, mostra a criação de um parque com equipamentos públicos, museus, centros esportivos, locais para educação ambiental, ciclovias e praças, com vias próprias e independentes da rodovia Washington Luiz, um Autódromo e um Estádio para competições esportivas. A área, localizada às margens da Baía de Guanabara, começa na altura da linha vermelha e termina na divisa com Magé.
“Duque de Caxias vai deixar de ser uma cidade de fundo da Baía para se tornar uma cidade de frente para a Baía, com vista para o Cristo Redentor e para as montanhas. A cidade terá uma área nobre e isso só traz crescimento para o município e para o estado. Pra isso, precisamos do apoio dos poderes municipal e estadual”, destacou o arquiteto Paulo Niemeyer, durante a reunião.
“O prefeito Zito apoia este projeto. Já era desejo dele que essa área fosse protegida, e o parque, além de valorizar a nossa cidade e de ser uma opção de lazer para os duquecaxienses, é uma forma de preservação do meio ambiente”, ressaltou o secretário municipal de Meio Ambiente Samuel Maia. Com a criação do Parque Estadual da Guanabara, as áreas de mangue, de várzea e o aterro do Jardim Gramacho serão transformados em áreas de visitação.
O projeto é grandioso e precisará de um grande investimento financeiro para que possa, de fato, sair do papel, entretanto verifico que será necessário, principalmente um discussão aprofundada do assunto e com a presença da sociedade civil organizada para que possam ser respeitados os interesses da população e gerem benefícios em vez de transtornos e precisará trabalhar integrado aos projetos em andamento na Baixada como é o caso do Projeto Iguaçu e o PSAM que tem investimentos em torno dos 1,5Bilhões oriundos do PAC e do BIRD, comentou Rogerio Gomes Coordenador Executivo do Fórum Regional de Controle Social do Projeto Iguaçu durante conversa informal com Paulo Niemeyer e Samuel Maia.
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