Conheça o projeto Cross Parque da Baixada previsto para ser construído no Parque Amorim.
Uma grande área, bastante povoada, que se enchia de água e alagava casas, em dias de muita chuva, conseguiu se livrar das inundações e ainda se tornará um centro de esportes e de lazer para a população. O lugar fica na margem direita do Rio Iguaçu, na divisa dos municípios de Belford Roxo e Duque de Caixas, na Baixada Fluminense. A solução dupla foi dada pelas secretarias estaduais do Ambiente e de Turismo, Esporte e Lazer.
O governador entregou em Dez/2010 as obras, executadas pela Secretaria do Ambiente, para reduzir significativamente as enchentes nesta área da Baixada. Elas fazem parte da fase 1 do Projeto Iguaçu, cujo objetivo é promover a recuperação ambiental dos rios Botas, Sarapuí e Iguaçu beneficiando dois milhões de pessoas da região, além de contribuir para a despoluição da Baía de Guanabara.
Apesar do tempo passado Rogerio Gomes afirma que o Projeto Iguaçu NÃO acabou e área está sendo monitorada.
O projeto para controlar as inundações que afetavam moradores dos bairros de Lote XV, Jardim Brasil, Parque Amorim, Vale do Ipê e adjacências, no lado de Belford Roxo, e de Pilar, em Duque de Caxias, consistiu no rebaixamento de toda a área no entorno da margem direita do Rio Iguaçu, com a remoção de famílias que moravam ali em situação de risco – em torno de 850. Através da construção de um dique, a água das enxurradas e do Canal do Outeiro, em dias de chuva, ficará represada numa espécie de piscinão até que o Rio Iguaçu diminua de volume. O dique também impedirá que a água do rio extravase para a margem direita, como antes, inundando casas. Quando o volume do rio baixar, as cinco comportas do dique serão abertas para escorrer a água represada.
Rogerio Gomes afirma que a maioria dos político não falam do Projeto Iguaçu por falta de conhecimento.
Rogerio Gomes discutindo PROJETO IGUAÇU no INEA.
Este conjunto de dique e comportas ainda conta com o auxílio de uma Estação de Bombeamento, também inaugurada nesta data (27/12/2010). A estação é mais uma obra para reduzir as enchentes na região, uma das mais castigadas no último verão. A secretária do Ambiente explicou que, se chover muito e o rio permanecer cheio por muito tempo, a bacia de acumulação com um milhão de metros quadrados, destinada a represar a água das enxurradas, pode não ter capacidade para conter todo o volume de água que chegar.
– Neste momento, quando a água atingir o poço onde estão localizadas as cinco bombas, importadas da Suécia, elas serão ligadas automaticamente, esgotando o excedente de água no rio. Com isso, as famílias da região não serão mais atingidas pelas enchentes, mesmo com as comportas fechadas por muito tempo. Este é um grande presente de Natal que elas estão ganhando – enfatizou Marilene Ramos então Secretária do Meio Ambiento do Estado.
O Parque valorizará toda a região do Parque Amorim e protegerá a região de novas invasões.
Somente para a estação, o Governo do Estado investiu R$ 5 milhões, recursos do Fundo Estadual de Conservação Ambiental (Fecam). Além da estação de bombeamento, foram entregues as obras emergenciais do PAC do projeto Iguaçu, entre elas três pontes no canal do Outeiro; a dragagem de 10 quilômetros do Rio Iguaçu; e as obras de recuperação do pôlder do Pilar, que praticamente submergiu com as chuvas do verão passado. Lembrando que nem a Estação de Bombeamento nem a Retirada das Famílias da área de Risco estavam previstos no escopo do PAC 1 e apenas foi incluído graças a pressão de Rogerio Gomes e de Representantes do Movimento Social Organizado que se mobilizaram, denunciaram, pressionaram e cobraram a solução para as famílias - Afirmou Rogerio Gomes Representante do CAO Comitê Local de Acompanhamento das Obras do Projeto Iguaçu que na época também acumulava o cargo de Coordenador da Comissão Executiva do Fórum Regional de Fiscalização do Projeto Iguaçu em toda Baixada Fluminense,
Uma Cíclovia está prevista para ser construída em todo o entorno da demolição das casas.
Depois de descerrar a placa de inauguração, ao lado do vice-governador, o governador ainda anunciou o projeto de construção do Cross Parque da Baixada, um grande complexo esportivo para a prática de motocross e bicicross. As obras estavam previstas para começar em abril de 2011 o que não aconteceu. O Cross Parque será construído na área de um milhão de metros quadrados que formam a bacia de acumulação do Pôlder do Outeiro. Nele, constituído por oito pistas, serão disputadas provas de motocross, supercross, velocross, enduro indoor e cross country e provas ciclísticas de BMX, ciclismo de estrada, mountain bike e cross country olímpico. As pistas serão construídas somente com movimentação de terras, o que não vai alterar a sua função de área coletora de água durante as fortes chuvas.
Esta será a maior pista de competição de cross do mundo. O esporte é talvez a atividade que mais rapidamente proporciona cidadania às pessoas. O projeto não apenas resgata ambientalmente esta área, como traz às comunidades locais programas sociais e esportivos, entre eles escolinhas esportivas, como a de tênis do Guga e a de futebol do Zico, e áreas de lazer multiuso.
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| Planta do projeto do Cross Parque da Baixada foi apresentada pelo Governo do Estado durante a Inauguração da Estação de Bombeamento do Polder do Outeiro no Lote XV. Foto ASCOM |
Rogerio Gomes DENUNCIA que muitos político ignoram o Projeto Iguaçu.
O então governador preferiu ressaltar o Projeto Iguaçu como um todo, em que o governo do estado, em parceria com a União, investiu mais de 480 milhões durante seu primeiro mandato. O projeto Iguaçu desenvolve obras de dagragem dos rios Iguaçu, Botas e Sarapuí e seus afluentes, reassenta milhares de famílias ribeirinhas em conjuntos habitacionais, especialmente construídos pelo estado, e implanta os pôlderes em trechos desses rios para controlar enchentes, além de recuperar as áreas marginais, construir parques e ciclovias no entorno e reflorestar as áreas de nascentes, entre outras medidas.
Fachada do Prédio da Administração do Cross Parque previsto para ser construído na Praça do Carmo.
– Não resolvemos 100% em toda a extensão dos rios da Baixada, mas avançamos muito. Já foram mais de 20 mil pneus, mais de duas mil carcaças de veículos e milhões de metros cúbicos de entulhos retirados desses rios. Foram investidos R$ 482 milhões, meio a meio pelo Estado e pela União, e serão mais R$ 400 milhões, R$ 200 milhões para cada lado, para continuar as dragagens, retirar as famílias, dando uma casa digna, e, ao mesmo tempo, fazendo parques, áreas como esta de motocross, pôlderes e a TransBaixada, que vai ligar a Rodovia Washington Luiz à Via Light, o que dará uma mobilidade extraordinária para a população da Baixada – destacou o então governador.
Planta da Pista de MotoCross do parque.
ROGERIO GOMES acompanha o Projeto Iguaçu desde 2009, foi capacitado e formado para conhecer a problemática da Baixada concernente as Constantes Inundações e vê no PLANO IGUAÇU a solução Técnica para resolver de forma significativa o problemas das enchentes nos município afetados, como é o caso de Belford Roxo. Projeto Iguaçu está parado no Congresso Nacional por recomendação do TCU. ROGERIO GOMES como Vereador Eleito de Belford Roxo buscará apoio dos vereadores do prefeito e de Deputados e Senadores eleitos pelo município e pelo estado para ir a Brasília cobrar a retomada das obras do projeto que afeta e beneficiará a diretamente a vida de mais de 2.5 MILHÕES de moradores da Baixada.