quarta-feira, 20 de setembro de 2017

TÉCNICAS DO PROJETO IGUAÇU SERÃO APLICADAS NO ESPIRITO SANTO.

RIO - Como já tem algum tempo que não publicamos nada sobre o PROJETO IGUAÇU, resolvemos buscar novas informações afim de saber como estão as coisas e se existe algum tipo de movimentação para que as obras sejam retomadas, lembrando que a 1ª Fase do Projeto Iguaçu, finalizada em 2011 abrangeu apenas obras emergenciais de drenagem com o desassoreamento de "trechos" dos Rios Iguaçu, Botas e Sarapuí, não contemplando a totalidade dos rios, apesar de denunciado e cobrado por diversas vezes pelas lideranças dos CAOs (Comitês de Acompanhamento de Obras eleitos).

Em Nova Iguaçu, os bravos e incansáveis Adriano Naval e Alcy Mahiony continuam cobrando o retorno do PROJETO IGUAÇU.

Alcy e Adriano Naval continuam ativos em Nova Iguaçu.
Apesar nós lideranças dos CAOs eleitas para representar o projeto NÃO sermos remunerados, mesmo com as dificuldades procuramos estar sempre atualizados quanto aos andamentos, pois as consequenciais afetam todos nós não é mesmo. Também precisamos levar em consideração que a maioria da população sequer sabe onde e como buscar essas informações e sempre que podemos buscamos encontrar e concentrar essas informações aqui no BLOG DO CAO/LOTE XV para facilitar a vida de milhares de pessoas atingidas e abrangidas o possivelmente beneficiadas e ou prejudicadas pelas obras do Projeto Iguaçu e ou a sua ausência. Quero aproveitar a oportunidade para parabenizar o companheiro ADRIANO NAVAL de Nova Iguaçu que, ao contrário de muitos, continua " batendo de frente" e denunciando e cobrando cotidianamente o retorno das ações do Projeto Iguaçu, alias nesse caso sequer iniciaram direito, mas Adriano é incansável e guerreiro e não tem esmorecido e ,vira e meche, está em algum noticiário chamando a atenção para os problemas em sua região.

Após breve procura na internet me deparei com essa publicação feita pela COPPE/UFRJ:

Projeto desenvolvido pela Coppe/UFRJ no Rio será levado para o Espírito Santo
Em 2015 Adriano, Rogerio Gomes e Alcy participaram de Audiência
no MP de Nova Iguaçu sobre o PROJETO IGUAÇU leia no link
http://blogdolotexv.blogspot.com.br/2016/11/risco-de-novas-enchentes-como-esta.html
A experiência bem sucedida da Coppe/UFRJ com o controle das enchentes na Baixada Fluminense será repetida no Espírito Santo. À convite do governo capixaba, o Projeto Iguaçu, uma cooperação entre a Coppe/UFRJ e o Governo do Estado do Rio que visa o controle de inundações e recuperação ambiental das bacias dos rios Iguaçu, Botas e Sarapuí, será instalado, em Vitória, em áreas onde há risco de enchente.

O anúncio foi feito pelo coordenador do Laboratório de Hidrologia da Coppe/UFRJ, professor Paulo Canedo, durante o painel Água de mais, água de menos, da Conferência Futuro Sustentável – Tecnologia e inovação para uma economia verde e a erradicação da pobreza, realizada no auditório da Coppe na manhã de hoje.

Uma enchente que matou milhares de pessoas e disseminou a leptospirose na Baixada em 1988, foi, segundo Canedo, a grande motivação para a implantação do projeto Iguaçu na região.

“Quando chegamos à Baixada, encontramos uma região empobrecida. O que as famílias conseguiam, perdiam com as inundações. O gravíssimo problema social foi a nossa inspiração. Precisávamos criar algo para quebrar o ciclo das tragédias e do empobrecimento. A proposta é utilizar no Espírito Santo a mesma metodologia bem sucedida aplicada no Rio de Janeiro”, ressaltou o professor.

O Projeto Iguaçu, considerado pelo governo federal como a melhor iniciativa já apresentada ao Ministério das Cidades, se beneficia de uma inovadora tecnologia desenvolvida no Laboratório de Recursos Hídricos da Coppe/UFRJ, que simula com dados precisos o fluxo das águas quando os rios transbordam. Ao contrário dos modelos convencionais ainda usados no exterior, que tratam a área de inundação como uma simples bacia de acumulação (a água transborda, acumula-se e depois volta ao leito do rio), a ferramenta da Coppe vê essa área como uma bacia de fluxo dinâmico, exatamente como acontece na realidade. Assim, espera-se que as soluções já criadas sejam mais duradouras e eficientes, economizando recursos.

Os primeiros resultados do projeto já são visíveis para quem percorre os bairros mais carentes da região. Como não ocorreram enchentes nos últimos verões, graças à drenagem emergencial dos rios principais, os moradores já recuperaram sua capacidade de poupança e começam a investir em benfeitorias nas casas e em pequenos negócios, como bares e mercadinhos. Após a implantação do projeto ocorreu na região o que o professor Canedo chama de fenômeno do “Tijolo vermelho”

“A medida em que as pessoas recuperaram suas economias elas começaram a reformar as suas casas. Os tijolos vermelhos, ou novos, começaram a surgir, num sinal de renovação”, observou Canedo.

O projeto Iguaçu abrangendo uma área de 726 quilômetros quadrados, onde vivem 2,5 milhões de pessoas em seis municípios – Nova Iguaçu, Mesquita, Belford Roxo, Nilópolis, São João de Meriti e Duque de Caxias. Leia a matéria na integra no link http://www.coppenario20.coppe.ufrj.br/?p=2088

Fonte: COPPE/UFRJ
Editado Por Rogerio Gomes/BLOG DO CAO/LOTE XV

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