ENCHENTES NA BAIXADA 2022, 2023, 2024 E 2025 NÃO FORAM POR ACASO

BAIXADA FLUMINENSE - Isso não aconteceu por acaso e sim é o retrato do descaso, da omissão e negligência, pra não dizer conivência do poder público em fazer o que lhe devido, mas o que vemos é um povo cadas vez mais vulnerável a calamidade pública e vivendo a sua própria sorte principalmente na época das fortes chuvas. Mas e agora que a natureza está "descontrolada" com eventos extremos afetando cidade por todo mundo e causando catástrofes nunca imaginadas o que será de nós.

Eventos como aqueles que aconteceram em Comendador Soares em Nova Iguaçu em janeiro e fevereiro de 2024 que atingiram o bairros de Jardim Alvorada, Jardim Canaã, Miguel Couto, Estrada de Madureira, Via Dutra, Mesquita, afora os ocorridos em 2020,2022,2023 e agora em 2025 não acontecem por acaso existem dados de probabilidades entretanto as ações do poder público não tem surtido eficacia e sabe por que isso acontece? 

https://youtu.be/mugcsyFoelI?si=EhECmYukcPdfcFxo

Porque são isolada e não levam em consideração as orientações técnicas que deveriam ser seguidas naquelas regiões, ai você poderia me perguntar, é isso existe? Ai te afirmo que sim existe. e sabe o que me respalda nisso. Os relatórios técnicos do Projeto Iguaçu o Plano Diretor de Recuperação Ambiental e Controle de Inundações da Baixada Fluminense.

Se você mora na Baixada Fluminense e ta cansado de sofrer com as enchentes e que se aprofundar um pouco mais sobre o assunto aconselho ler esse breve resumo a baixo.

 

Continuidade e Vigilância: O Legado dos Comitês Locais de Acompanhamento do Projeto Iguaçu

Entre 2009 e 2012, o Projeto Iguaçu avançou com obras importantes — dragagem de 56 km de rios, remoção de 5 milhões de m³ de sedimentos e reassentamento de cerca de 3 mil famílias entre outras ações — mas foram interrompidas em 2012, após serem encontradas irregularidades nos contratos pelo TCE-TCU e sem a conclusão plena, deixaram estruturas como pôlderes e estações de bombeamento num estado de abandono e conjuntos habitacionais destinado as famílias ribeirinhas abandonado, como é o caso do Conjunto Barro Vermelho em Belford Roxo abandonado até hoje.

Obras foram feitas de forma parcial e inconclusivas deixaram a desejar e devido a falta de continuidade foram abandonadas pelas prefeituras que além e darem prosseguimento, fizeram obras fora dos padrões identificados no projeto executivo o que pioraram a situação de alguns bairros como o caso das regiões sitadas anteriormente em Nova Iguaçu, mas também é o caso de Santa Maria, Sgt Roncalli, Babi, São Bernardo e Lote XV em Belford Roxo e Jardim das Flores no Pilar, Vila Alzira, São Bento e Amapá em Duque de Caxias como mostrou os noticiários da época.  

Foi neste contexto que os Comitês Locais de Acompanhamento — compostos por moradores e representantes comunitários, lideranças que foram eleitas em suas respectivas comunidades afim de exerceram um papel de controle social fundamental. Eles acompanharam, pressionaram e denunciaram publicamente as falhas na execução e na continuidade das obras, mantendo o tema vivo na mídia e na agenda pública.

Lideranças como ROGERIO GOMES e ADRIANO NAVAL membros da Comissão Executiva  do Fórum Regional de Participação e Controle Social do Projeto Iguaçu, mas também outros representantes como Alcy Mahioni do Bairro Danon em Nova Iguaçu, Miguel Dupot, Daniel Ferreira, Solange Bergami e Sidney Neves do MUB Federação das Associações de Moradores de Duque de Caxias, Dna Elza (in memorian) e Seu Enock da FEMAB Federação das Associações de Moradores de Belford Roxo, e de representantes do MAB Federação das Associações de Bairros de Nova Iguaçu e de Mesquita, Luisinho Simplício e Dunga e outros que foram vozes , constantemente atuando em prol da população junto às instituições (MPRJ, INEA, IRM, COPPE/UFRJ), participando de fóruns regionais, audiências públicas e disseminando informações por meio de blogs criado pelos por membros dos comitês e nas redes sociais.

   

Vídeo gravado durante a enchente de janeiro de 2024 em Comendador Soares. Por: Adriano Naval

Mesmo com o projeto paralisado por mais de uma década, Rogério e os comitês locais seguiram vigilantes e participando de agendas relacionadas ao assunto como durante à audiência pública promovida pelo Ministério Público Federal (MPF) em São João de Meriti (RJ) no dia 11 de junho de 2018, que teve como pauta as “Questões socioambientais na Baixada Fluminense e o papel do Inea/SEA”, onde promoveu o debate com as autoridades públicas, entidades particulares, movimentos sociais e demais cidadãos sobre o tema os diversos temas socioambientais na Baixada Fluminense inclusive o Projeto Iguaçu. 

Além disso, iniciativas como as oficinas promovidas pela ONG **FASE**, em parceria com LEAU/UFRJ, têm fortalecido a formação e a mobilização da comunidade na Baixada Fluminense — abordando temas históricos de urbanização, injustiças socioambientais e a importância do saneamento como direito coletivo — e contribuindo para manter viva a memória das demandas e contextos em que o Projeto Iguaçu se insere.

Por: Rogerio Gomes

Fonte: Pesquisa na Internet

Matéria criada com ajuda da I.A do CHATGpt