INEA instala Bombas de Sucção no Polder do Outeiro no Rio Iguaçu Região do Bairro Lote xv em Belford Roxo

INEA divulga Notícia sobre a Construção da Casa de Bombas do Canal do Outeiro, encarregado garantiu ao
 Representante do CLA/LOTE XV Rogerio Gomes que ainda em Dezembro de 2010 estarão em Funcionamento
as Bombas, devido as Fortes Chuvas esperadas.

EQUIPAMENTO SUECO NA BAIXADA

21/ 10/ 2010

Uma estação de bombeamento de águas pluviais de fabricação sueca, equipada com cinco bombas com capacidade de sucção de 1,8 mil litros por segundo. Este equipamento, de última geração, chega ao Rio no próximo mês e será utilizado nas obras da Secretaria Estadual do Ambiente, para reduzir o risco de enchentes na Baixada Fluminense, principalmente nas obras do Rio Iguaçu, nos trechos em que corta as comunidades do Parque Amorim, em Belford Roxo, e Pilar, em Duque de Caxias.

Segundo a secretária estadual do Ambiente, Marilene Ramos, as obras fazem parte da série de intervenções emergenciais que serão realizadas até o final do ano pelo Governo do Estado, por meio da Secretaria estadual do Ambiente e seu órgão vinculado, o Instituto Estadual do Ambiente (Inea). Serão investidos R$ 78 milhões.

Uma Visita Técnica foi realizada em 2010 no local de construção da Estação de Bombeamento do Polder do Outeiro
e contou com a participação do Deputado Estadual Rodrigo Neves presidente da Comissão do PAC na ALERJ, com
 Eng. João Batista do INEA, Rogerio Gomes coordenador da Comissão Executiva de Controle Social do Projeto
Iguaçu e outros representantes dos Comitês de Acompanhamento.

A estação será instalada na margem do Rio Iguaçu na localidade do Parque Amorim, em Belford Roxo, a um custo de R$ 5 milhões. Uma das principais razões da escolha do equipamento foi a capacidade das bombas - cada uma custa R$ 500 mil - de fazer a sucção mesmo em locais com elevada presença de lixo e detritos.

O dique que controla a entrada da água da Baía de Guanabara nos períodos de cheia da maré no Rio Iguaçu será recuperado. O trabalho prevê também a construção dos chamados reservatórios-pulmões, grandes “piscinões” que vão auxiliar a conter a água da chuva, que se espraia pelas margens do rio, e que não são contidas pelo atual sistema, de diques e comportas, que impede o alagamento das partes mais baixas do bairro nos períodos de maré alta.

Vista aérea do local de construção da Estação de Bombeamento e da escavação do Polder do Outeiro.

Estão previstas a dragagem e desassoreamento do Iguaçu no trecho entre a Rodovia Washington Luís e a Avenida Presidente Kennedy, além da recuperação das comportas que impedem o transbordamento do rio para as áreas mais baixas. Pelo menos 400 famílias serão reassentadas. Elas vivem em áreas constantemente alagadas do Parque Amorim. Em Duque de Caxias, no bairro do Pilar, serão construídas duas comportas e um reservatório-pulmão, também no Rio Iguaçu. A conclusão dos trabalhos está prevista para dezembro.

As obras emergenciais fazem parte do Projeto Iguaçu, um amplo conjunto de intervenções para o controle de inundações e a recuperação ambiental da bacia dos rios Iguaçu/Botas e Sarapuí, com investimento de mais de R$ 270 milhões, incluindo recursos do PAC. Cerca de três milhões de habitantes de Caxias, São João de Meriti, Belford Roxo, Nilópolis, Mesquita, Nova Iguaçu e parte da Zona Oeste do Rio de Janeiro estão sendo beneficiados.

Rogerio Gomes acompanhou de perto a construção da Estação de Bombeamento do Polder do Outeiro no
Lote XV localizada na margem  direita do Dique do Rio Iguaçu.

O projeto inova em relação aos projetos de controle de inundações tradicionais ao dar ênfase à desocupação das margens de rios e canais, implantando parques de orla, avenidas-canal, ciclovias e vegetação ciliar nas áreas ocupadas por habitações insalubres.

Fonte: INEA/Governo do Estado RJ