segunda-feira, 26 de fevereiro de 2024

13 MILHÕES É O VALOR LIBERADO PARA RECUPERAR A ESTAÇÃO DE BOMBAS DO POLDER DO OUTEIRO NO LOTE XV

Estação de Bombas do Lote XV em Belford Roxo. Imagem: G1/RJTV

BELFORD ROXO
- Uma das maiores polêmicas deste inicio de anos devido principalmente as várias enchentes, pois já pedi a conta de quantas sofremos, foi a Estação de Bombas do Lote XV em Belford Roxo, isto devido a algumas Fake News divulgadas nas Redes Sociais em que afirmavam que a mesma estava provocando alagamentos em alguns bairros como, Amapá, Pilar,Jardim das Flores e até Vila Alzira e São Bento, fato que não procede pois a função principal da Estação de Bombeamento do Lote XV é a drenagem da região do Polder do Outeiro, área destinada a reservatório de inundação da região e que não afeta outros bairros localizados do outro lado do  Dique do Rio Iguaçu.

Canal do Outeiro no Lote XV em Belford Roxo.

A polêmica se ampliou ainda mais quando a população local descobriu que a estacão que tem 5(cinco) bombas de sucção, estava sem manutenção a mais de 10 anos, fato divulgado no Site O ECO em matéria publicada em 4 DE MARÇO DE 2020 ( Estruturas de combate a enchentes na Baixada Fluminense estão abandonadas ) e com apenas 1(uma) funcionando, dai quando a água das chuva de 13 pra 14 de janeiro (2024) começou a subir e demorando pra baixar foi descoberto esta falha grave do poder público. 

Campo do Jardim Brasil e ruas alagados, nível da água foi o mais alto em décadas. 14Jan24

Após muita polêmica, e cobrança o resultado veio, o Governo do estado do Rio publicou  nesta segunda feira 26 de fevereiro a Licitação no Valor de um pouco mais de 13 MILHÕES para a Recuperação da ESTAÇÃO DE BOMBAS do Lote XV.

A Reportagem foi veiculada no RJTV neta segunda feira.

Assista ao Vídeo:


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Chuva no Rio: projetos contra enchentes foram suspensos ou sequer saíram do papel

Fonte: G1/RJTV
Editado: CAO/Lote XV

PRINCIPAIS PROJETOS DE COMBATE AS ENCHENTES NA BAIXADA FORAM SUSPENSOS OU NEM SAÍRAM DO PAPEL

Imagem. A Nova Democracia.

BAIXADA FLUMINENSE - Segundo um levantamento do monopólio de imprensa O Globo, ao menos 33 projetos essenciais para contenção de enchentes no Rio de Janeiro foram suspensos ou nem saíram do papel nas últimas décadas. A informação comprova a responsabilidade dos governos das diversas esferas no adiamento das obras estruturais que poderiam resolver os problemas catastróficos que anualmente afetam o povo carioca. Nos últimos dias, 12 pessoas morreram e 600 ficaram desabrigadas em decorrência da falta de estruturas para prevenção de enchentes no Rio de Janeiro.

Dos projetos existentes para mitigar os efeitos dos eventos climáticos extremos, destaca-se o Pôlder do Outeiro, localizado próximo aos bairros de Pilar, em Duque de Caxias, e Lote XV, em Belford Roxo. Ambos os bairros foram severamente afetados pelas enchentes nos últimos dias e as ruas seguiram alagadas até o dia 15 de janeiro, dois dias após o temporal.

O Pôlder do Outeiro recebeu um investimento do governo entre 2007 e 2012 no contexto do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), programa de fomento a grandes empreiteiras que ficou marcado pelo abandono de projetos e enriquecimento de magnatas da construção civil.

No caso do projeto de Belford Roxo, o projeto contava com a instalação de cinco bombas para que as águas do pôlder fossem transportadas até o Canal Iguaçu, e dali escoadas para a Baía de Guanabara. Passados 17 anos, das cinco bombas, apenas uma estava funcionando, quantidade insuficiente para prevenir os transbordos, situação que já ocasionou em diversas enchentes na região.

As bombas foram inauguradas entre em Dezembro de 2010, no entanto nunca tiveram adequada manutenção. Mesmo a única que está em operação se encontram fragilizadas por ser muito antigas.

O desinteresse do velho Estado

Ainda no bairro Pilar, foi estabelecido pelo programa Pacto RJ um projeto que visava pavimentar e melhorar a drenagem das ruas numa obra que somaria 11 mil metros de extensão. O projeto resultou em um contrato assinado em setembro de 2021, mas menos de um ano depois o, o governo do estado declarou “insatisfação quanto ao andamento e execução dos serviços contratados” e, sem oferecer nenhum projeto alternativo para resolver o problema das drenagens, rescindiu o contrato com a empresa que realizaria as obras em uma “rescisão amigável”, sem que o dinheiro do contrato (R$ 8,3 milhões) retornasse ao estado.

Não é a toa que o velho Estado ignora deliberadamente a necessidade de obras estruturais ou de intervenções em ambientes naturais, como o rio Acari, um dos alagados nas enchentes do dia 14 de janeiro e que há mais de oito anos é motivo de avisos da necessidade de assentamentos, canalizações e construção de piscinões.

Por trás da negligência do velho Estado está o interesse financeiro e eleitoral: com a destruição das casas, os políticos beneficiam magnatas da construção civil e dos bancos com os projetos de reconstrução e empréstimos recolhidos tanto pelo Estado quanto pelos moradores para arcar com os novos gastos.

No âmbito da política oficial, enquanto a prevenção não oferece saldos para as eleições, as megalomaníacas operações de resgate e grandes obras cobertos por um verdadeiro aparato de propaganda soam mais proveitosos ao político da vez.

E enquanto se negligencia a prevenção, o governo faz uma verdadeira farra com o dinheiro público. O governo Cláudio Castro, por exemplo, foi marcado pelo escândalo dos “cargos secretos”, envolvendo mais de R$ 226 milhões pagos para 27 mil funcionários fantasmas.

O resultado disso são os incontáveis anos consecutivos nos quais o povo carioca é submetido à enchentes, perda de entes familiares, casas, carros e bens. Essas consequências, dentre as mortes e bens perdidos não são meros acidentes, mas assassinatos e destruições deliberadas cujas mãos responsáveis e interessadas são facilmente identificáveis, a começar pelos palácios governamentais.

Fonte: A Nova Democracia - Editado por conter erros
Link: https://anovademocracia.com.br/principais-obras-necessarias-para-conter-de-enchentes-foram-suspensas-ou-nao-sairam-do-papel/

REGIÕES DA BAIXADA TEM "ALERTAS DE ALTO RISCO DE INUNDAÇÃO" A DÉCADAS

Mapa de suscetibilidade a movimentos gravitacionais de massa e inundação: município de Belford Roxo/RJ.
CPRM - Serviço Geológico do Brasil
https://rigeo.sgb.gov.br/handle/doc/15042

BRASIL
- Cerca de 25% da área urbanizada de Belford Roxo (RJ) está em área de alto risco, segundo o estudo do Serviço Geológico do Brasil (SGB)

Um estudo do Serviço Geológico do Brasil (SGB), realizado em dezembro de 2013, classifica com alta sustentabilidade as inundações a região do Rio Botas, em Belford Roxo (RJ)

Até esta segunda-feira (15), 12 mortes foram confirmadas no Rio de Janeiro e um homem está desaparecido, devido aos temporais que atingiram o estado neste final de semana, segundo as informações da Secretaria de Estado de Defesa Civil (Sedec).

Com base na vulnerabilidade apontada pelos estudos, a CNN questionou a Prefeitura de Belford Roxo, a Defesa Civil e o governo do estado sobre medidas adotadas para prevenção de eventos como esse e ainda não teve retorno.

Cabe perguntar o que as autoridades fizeram com essas informações para reduzir o risco a que a população das duas cidades está exposta. Em diversos casos, as informações estão disponíveis. É necessário que elas sejam utilizadas”Pedro Côrtes, professor do Instituto de Energia e Ambiente da Universidade de São Paulo (USP).

Mapa de suscetibilidade de inundação: Trecho Canal do Outeiro Belford Roxo/RJ.
CPRM - Serviço Geológico do Brasil
https://rigeo.sgb.gov.br/handle/doc/15042

O relatório, revisado em 2015, a que a CNN teve acesso, mostra que cerca de 24% da área urbanizada de Belford Roxo (RJ) está sob alto risco de inundações. O alerta é para inundações de até 2 metros em relação à borda da calha do leito regular do curso d’água. São cerca de 14,38 km² com alto risco. Outros 15% da área urbanizada está em áreas de médio risco.

Os solos das áreas de alto risco foram identificados como hidromórficos — estão sujeitos à alternância natural de períodos de alagamento. Ainda há o alerta de influências da maré nas inundações.

O mesmo solo foi predominante em Duque de Caxias, onde mais de metade da área urbanizada do município foi classificada com alta suscetibilidade para inundações, com alturas de até 5 metros. O município também está em “risco hidrológico muito alto”, segundo a Defesa Civil do estado.
Obras de prevenção de riscos de desastres

O Ministério das Cidades informou, nesta segunda-feira (15), que tem como prioridade nesse início de ano avançar com a seleção dos projetos de drenagem e de contenção de encostas para prevenção de riscos nas cidades brasileiras.

Mapa de suscetibilidade de inundação: Trecho Rio Botas Belford Roxo/RJ.
CPRM - Serviço Geológico do Brasil
https://rigeo.sgb.gov.br/handle/doc/15042

O ministro Jader Filho destacou que o Rio de Janeiro recebeu autorização no final do ano passado para início de oito obras de contenção de encostas, em um investimento federal de R$ 330 milhões, além de seis empreendimentos de drenagem, totalizando R$ 375 milhões.

O estado, novo PAC Seleções, recebeu mais de R$ 660 milhões em novas propostas para obras de contenção de encostas e de R$ 7,8 bilhões em propostas para drenagem urbana. No momento, a equipe técnica do Ministério das Cidades está em fase de análise.

O Centro Estadual de Monitoramento e Alerta de Desastres Naturais (Cemaden-RJ) informa que está acompanhando as condições meteorológicas e os níveis pluviométricos.

Confira as cidades em risco:Risco hidrológico muito alto: Rio de Janeiro, Belford Roxo, Duque de Caxias, Mesquita, Nilópolis, Nova Iguaçu e São João de Meriti.

Mapa de suscetibilidade de inundação: Trecho Rio Botas Heliópolis Belford Roxo/RJ.
CPRM - Serviço Geológico do Brasil
https://rigeo.sgb.gov.br/handle/doc/15042

Risco hidrológico alto: Itaperuna, Petrópolis, Laje do Muriaé, Teresópolis, São Gonçalo, Japeri, Queimados, Seropédica e Niterói.

Risco geológico alto: Seropédica, Rio de Janeiro, São João de Meriti, Nova Iguaçu, Nilópolis, Mesquita, Magé, Duque de Caxias, Belford Roxo, Paraty, Angra dos Reis, Teresópolis, Maricá, Paracambi, Niterói, São Gonçalo, Japeri e Queimados.

De janeiro de 2023 a 1º de janeiro deste ano, 1.256 municípios brasileiros foram reconhecidos em estado de emergência pelo Ministério da Integração e Desenvolvimento Regional (MIDR) apenas por desastres naturais ligados a temporais, de acordo com levantamento feito pela CNN.

De 1916 até este ano, o Brasil já teve um prejuízo público na ordem de R$852,74 bilhões devido a desastres naturais de todos os tipos.

Apenas no estado do Rio de Janeiro, 19 municípios foram reconhecidos em emergência, com impacto em 1 milhão e 896 mil habitantes. No estado 52 casas foram destruídas e mais de 14 milhões danificadas — mais de 1.425 pessoas foram desabrigadas. Foram registradas oito mortes e 37 pessoas ficaram feridas.

Fonte: CNN
Referencias: https://www.cnnbrasil.com.br/nacional/chuva-no-rio-lugar-onde-mulher-desapareceu-tem-alerta-de-inundacoes-ha-10-anos/

https://www.sgb.gov.br/publique/Gestao-Territorial/Prevencao-de-Desastres/Cartas-de-Suscetibilidade-a-Movimentos-Gravitacionais-de-Massa-e-Inundacoes---Rio-de-Janeiro-5082.html

https://rigeo.sgb.gov.br/handle/doc/15042

quinta-feira, 22 de fevereiro de 2024

RIO BOTAS: NOVA ENCHENTE ATINGE BAIRROS SANTA MARIA E BABI EM BELFORD ROXO NESTA QUARTA 21/02

Reprodução Reportagem do RJTV Edição 22/02/2024
Rio Botas transborda pelo segundo mês seguido e causa alagamento de bairros inteiros na Baixada Fluminense

No mês passado, o temporal que transbordou o rio fez com que o nível da água na região chegasse a quase dois metros. Em alguns lugares, só foi possível se locomover de barco, assim como nesta quinta-feira

BELFORD ROXO - O temporal da noite de quarta-feira provocou alagamentos, deslizamentos e três mortes no estado do Rio de Janeiro. Na Baixada Fluminense, as enchentes tornaram-se um problema histórico, e os moradores do entorno do Rio Botas — que corta cidades como Nova Iguaçu e Belford Roxo — são os mais afetados. O transbordamento no rio não é novidade para quem vive na região, mas continua causando tragédias e alagando bairros inteiros. Na noite desta quarta-feira, o auxiliar de logística Marcos Vinicius de Souza Vasconcelos, de 20 anos, ajudou a salvar uma mãe e dois bebês, irmãs gêmeas, de apenas 1 ano, em um veículo prestes a ser levado pela correnteza.

Em Nova Iguaçu, há 202 pessoas desalojadas. Foram registrados 140mm de índice pluviométrico em um intervalo de três horas, o que representa 116% da média histórica do mês de fevereiro, que é de 119,8 mm, em diversos pontos do município de Belford Roxo no início da tarde desta quinta (22). Mais de 12h após as chuvas, os alagamentos ainda podiam ser observados em diversos bairros da região.

 

As enchentes acontecem com tanta frequência quando chove, que moradores do Condomínio Babi, no bairro Babi, têm um barco próprio para o deslocamento dos moradores quando o condomínio é tomado pela água.

“Começou a chover umas 10 horas (22h). Fui dormir. Quando umas 4 e pouca e olhei na janela os moradores pedindo ajuda e eu tive que descer”, diz um morador do condomínio que ajuda os vizinhos conduzindo o barco.

O Condomínio Babi tem 35 blocos e mais de 700 apartamentos. As portarias dos prédios ficam totalmente alagadas. Os carros que estavam no estacionamento do local ficam dentro d’água.

O morador Nilton teve que se mudar do andar térreo de um dos prédios para não perder mais móveis nas enchentes. "Eu moro no quarto andar. Mas já tive perdas. Há dois anos eu morava no primeiro", disse o Nilton.

Vista aérea do Rio Botas, Ponte da Av. Estrela Branca bairro Santa Maria em Belford Roxo
Foto: Reprodução
Em nota, a Secretaria Municipal de Assistência Social (SEMAS) do município informou está percorrendo os bairros no entorno do Rio Botas, como Austin, Comendador Soares, Jardim Alvorada, Mangueira, entre outros, atendendo a população. Além disso, a SEMAS disponibilizou um canal de comunicação que funciona 24h para atender a demanda de moradores de outras regiões, que podem entrar em contato pelo número (21) 99706-8443 via WhatApp

No mês passado, o temporal que transbordou o rio fez com que o nível da água nos bairros do entorno chegasse a quase dois metros. Em alguns lugares, só foi possível se locomover de barco. Na época, 12 pessoas morreram em razão das chuvas em toda a região metropolitana do Rio, cerca de 9 mil ficaram alojadas e 300, desabrigadas, segundo o Governo do Estado.

Com a repercussão da tragedia, houve uma reunião entre representantes estaduais, federais e das prefeituras para discutir ações emergenciais para lidar com os impactos das chuvas, inclusive com a previsão de obras para o Rio Botas. O estado informou que o projeto previa obras de controle de inundação e recuperação ambiental.

REPORTAGEM DA PREFEITURA DE BELFORD  ROXO
 

Na ocasião, o prefeito de Belford Roxo, Wagner dos Santos Carneiro, o Waguinho, chegou a fazer críticas ao governo estadual, afirmando que a falta de investimentos no Outeiro e Rio Botas foi determinante para o agravamento da tragédia de janeiro.

Em nota, o Governo do Estado informou que cadastrou o Projeto Iguaçu no novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e que o governador Cláudio Castro se reuniu, em Brasília, com o ministro das cidades, Jader Filho, e com o ministro da Integração e Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, no ínicio do mês "para acelerar obras de prevenção a desastres naturais, com foco no projeto voltado à recuperação ambiental das bacias dos rios Iguaçu-Botas e Sarapuí."

O governo diz que está em tratativas com o Ministério das Cidades com o objetivo de obter recursos para financiamento das obras que estão orçadas em, aproximadamente, R$ 730 milhões. A proposta já se encontra com o Governo Federal e aguarda aprovação. Eles também afirmam que estão investindo mais de R$ 4 bilhões em obras para prevenção a desastres, como intervenções de macrodrenagem, contenção de encostas e limpezas de rios em todo o estado.


Fonte:O GLOBO/ G1/PMBR

ENCHENTE ARRASOU BAIRROS DE NOVA IGUAÇU AS MARGENS DO RIO BOTAS NESTA QUARTA FEIRA 21/02

Estrada de Madureira virou uma enxurrada.

NOVA IGUAÇU - Assim como ocorrido em Belford Roxo no início de Janeiro deste anos (2024), agora foi a vez de Nova Iguaçu sofrer quando mais uma vez vários locais do município ficaram debaixo d'água com enchentes e enxurradas alagando casas, ruas, comércios e uma verdadeira catástrofe que levou tudo que viu pela frente e sujeitando a população da Baixada Fluminense ter que passar por todo esses caos onde só quem contabiliza os prejuízos são a população que mais uma vez viu seus bens conquistados ao longo de uma vida, serem destruídos e levados em minutos pelas águas e os governos inertes, tentando "tapar o sol com a peneira", dando desculpas e buscando soluções paliativas, com o intuito de passar o tempo e a população se acostumar com a "normalidade" e amansar a coisa , pois afinal esse ano é ano eleitoral e precisam continuar "pendurados na teta" do poder público pra bancar suas vidas confortáveis, suas viagens luxosas e seus padrões de vidas altíssimos bancado com dinheiro público como é de praxe.

   

Ontem (21/02), todos acompanharam pelo noticiários da TV  e redes sociais o bravo salvamento de uma família que estava presa num carro e sendo levado pela enxurrada na Est. de Madureira em Nova Iguaçu e se não fosse a atitude de bravura de um adolescente o Marcos Vinícius, seriam mais três mortes e serem contabilizadas em mais uma fatalidade envolvendo o problema das enchentes ocasionadas pelo desiquilíbrio ambiental e pelas mudança climáticas numa cidade e região despreparada para enfrenta-los. 

VÍDEO GRAVADO POR ADRIANO NAVAL APÓS CHUVA DESTA QUARTA FERIA 21/02/24


Bairros atingidos pelas enchentes:
Palhada , Comendador Soares, Jardim Canaã , Jardim Nova Era, Jardim Palmares, Santa Eugênia, Jardim Alvorada, Rosa dos Ventos, Ouro Verde, Ouro Preto 

Toda essa área fica localizada as margens do mesmo RIO BOTAS que tem provocado constantes enchentes em Belford Roxo e aponta claramente que ações individuais e pontuais das administrações municipais desconectas de um planejamento da macro-bacia não surti efeito pois não leva em consideração alguns fatores mais técnicos contidos no PROJETO IGUAÇU (Plano Diretor de Recursos Hídricos dos Rio Iguaçu, Botas e Sarapuí, o Projeto de COMBATES AS INUNDAÇÕES DA BAIXADA FLUMINENSE - COPPE/UFRJ/SERLA - RJ 1996).

Mapa aponta os locais da Enchente em Nova Iguaçu e Belford Roxo ambos as margens do Rio Botas. 21Fev24.
 Ilustração: Rogerio Gomes CAO/LOTE XV


ÁUDIO DO ADRIANO NAVAL SOBRE O DESCASO COM O PROJETO IGUAÇU  EM NOVA IGUAÇU
     
Muito bem fundamentada as informações do Naval. Que a população possa entender que os mesmos problemas que atingem Nova Iguaçu, Belford Roxo, Mesquita , São João de Meriti, Duque de Caxias e Nilópolis ligados as Enchentes tem uma mesma causa e uma mesma solução, TIRAR O PROJETO IGUAÇU DA GAVETA.

É necessário formar com urgência, uma "FORÇA TAREFA PERMANENTE" envolvendo INEA (Governo do Estado), PREFEITURAS, DEFESAS CIVIS, SECRETARIAS DE MEIO AMBIENTE E OBRAS, CEDAE (ÁGUAS DO RIO), TÉCNICOS DA COPPE/UFRJ em especial DR.PAULO CANEDO para executar as ações necessárias e previstas SEM PREVISÃO DE PRAZO E DE GASTO ou continuaremos contando com a sorte e heróis como o "Marcos Vinícius" para sobrevivermos ao que tiver de vir... O AQUECIMENTO GLOBAL E AS MUDANÇAS CLIMÁTICAS SÃO UMA REALIDADE E UM FATO PREVISTO a décadas.

FICA AQUI MAIS UMA ALERTA!

Por: Rogerio Gomes
CAO/LOTE XV - PROJETO IGUAÇU

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segunda-feira, 19 de fevereiro de 2024

Ministério das Cidades deve incluir projeto de drenagem em região afetada no RJ no PAC

Divulgação: Diário do Rio

PROJETO IGUAÇU
- O ministro das Cidades, Jader Filho, afirmou à CNN que o governo federal vai acelerar a análise de medidas para atender a área atingida pelas fortes chuvas, no Rio de Janeiro.

Uma delas é o projeto Iguaçu, que prevê obras de drenagem. A demanda custa cerca de R$ 780 milhões para ser concluída, de acordo com dados do governo do Rio de Janeiro.

O ministro afirma que vai se reunir com o secretário nacional de Saneamento Ambiental do Ministério das Cidades, Leonardo Picciani, e com o ministro da Casa Civil, Rui Costa, para avaliar o projeto que está cadastrado na etapa de seleção do PAC.

“Vamos correr com isso para finalizar essa seleção, para bater o martelo e começar as obras. Tem que priorizar as obras onde há risco alto ou muito alto, e que atinjam um grande número de pessoas para prevenir novas tragédias”, disse.

Ainda de acordo com Jader Filho, desde o fim do ano passado, projetos apresentados por estados e municípios em regiões mais sensíveis estão na fila de prioridades.

O ministro alerta que regiões no Nordeste e São Paulo também estão neste grupo.

“Como o recurso é limitado, é preciso priorizar as regiões onde têm mais pessoas. Isso veio para ficar (desastres naturais). Temos que tornar as cidades mais resilientes e preparadas”, ressaltou.

Para obras de prevenção, a pasta conta com cerca de R$ 6 bilhões em todo país. Somados, são R$ 1,5 bilhões para encostas e R$ 4,8 bilhões de drenagem.

O ministro reclama da falta de atenção que foi dada ao problema em gestões federais passadas.

No início de 2023, antes da aprovação da PEC da Transição, que recompôs parte do orçamento federal, havia previsão de apenas R$ 23 milhões para a área, de acordo com o ministro.

No caso do Rio de Janeiro, somente no ano passado foram destinados R$ 330 milhões para obras em municípios próximos de rios e morros.
Governo estadual

Barbalho conversou sobre o projeto Iguaçu com o governador em exercício do Rio de Janeiro, Thiago Pampolha, neste domingo.

À CNN, Pampolha explicou que a obra beneficiaria cinco municípios fluminenses.

“Se essa obra tivesse sido feita e concluída, nós teríamos tido esse impacto tão lesivo à população nessas regiões mais afetadas, como vimos em Belford Roxo, Duque de Caxias, São João de Meriti, por exemplo”, destacou.

Ele também prometeu colocar recursos estaduais no projeto.

“São obras necessárias e vamos lutar. Caso o governo federal não nos apoie, não se sensibilize, o governo do estado fará esse investimento. Mas fará faseado porque não tem como absorvermos um investimento desse em um ano”, alegou.

LEIA TAMBÉM:
Brasília: Governador do Rio e ministro das Cidades se reúnem para agilizar obras de prevenção de desastres naturais

Fonte: CNN BRASIL

O que o abandono do Projeto Iguaçu revela sobre a gestão de riscos urbanos no Rio de Janeiro?

Rio Botas altura Ponte do bairro Santa Maria em Belford Roxo.

O ECO
- Apresentado como solução para o enfrentamento de alagamentos recorrentes na Baixada Fluminense e de reassentamento de milhares de famílias moradoras de áreas de risco, o Projeto Iguaçu ficou inacabado. Iniciada em 2007 e abandonada há mais de uma década, essa iniciativa governamental não cumpriu totalmente o prometido, enquanto a região segue à mercê dos impactos da falta de gestão eficaz para o enfrentamento do impacto de chuvas torrenciais, cada vez mais frequentes e potencialmente devastadoras, em cenários de agravamento da crise climática.

Em reportagem publicada pelo ((o))eco, em 2020, já era sinalizado que as obras paradas há 8 anos, até então, não tinham conseguido alcançar o objetivo de conter os impactos das enchentes, mesmo tendo sido aplicados recursos da ordem de R$ 500 milhões, metade do montante previsto para essa iniciativa financiada pelo governo federal e coordenada pela Secretaria de Estado do Ambiente e Sustentabilidade (Seas) e pelo Instituto Estadual do Ambiente (Inea), órgão ambiental estadual vinculado à pasta. Registros “de invasões e construções irregulares em locais que haviam sido recuperados, nos rios Sarapuí, Botas e Iguaçu” já eram evidentes àquela época, segundo informado.

Em busca de atualizações sobre os rumos do Projeto Iguaçu e suas realizações, a reportagem foi informada pelo Inea que, “as principais realizações à época foram a dragagem de 56 km de rios, a remoção de 5 milhões de metros cúbicos de sedimentos dos corpos hídricos, e a construção de 344 apartamentos para o reassentamento de famílias”. Entretanto, o órgão ambiental não explicou o porquê do abandono dessa iniciativa. Mas foi assegurada a sua continuidade este ano.

“O Projeto Iguaçu está em fase licitatória, cumprindo os trâmites e prazos legais, após aprovação, em 4 de dezembro, do financiamento para o projeto pelo Fundo Estadual de Conservação Ambiental e Desenvolvimento Urbano (Fecam)”, afirma o órgão ambiental. “O Governo do Estado também trabalha para que a ação receba reforço no financiamento por meio do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) do Governo Federal, uma vez que se trata de uma obra de grande porte, que vai beneficiar a população com o controle de inundações e a recuperação ambiental nas bacias dos rios Iguaçu-Botas e Sarapuí”, acrescenta o Instituto em seu comunicado.

Pôlder do Jardim Gláucia, em Belford Roxo: obras ficaram pela metade. Divulgação/Blog do Cao-Lote XV.

Como parte das ações futuras foi ressaltado que está prevista a “continuidade das obras de canalização do Rio Botas para garantir a funcionalidade e capacidade de escoamento do rio”, além de intervenções como “barragem para amortecimento de cheias no Rio Capivari-Amapá; reestruturação de Comportas ao longo do Rio Iguaçu; instalação de novos sistemas de elevatórias e bombeamento para auxílio da macrodrenagem e implantação de pôlderes (áreas para armazenamento de água em períodos de cheias dos rios)”.

Ao ser questionado sobre as principais ações que a Seas e o Inea vinham desenvolvendo para o enfrentamento das enchentes que têm afetado continuamente a Baixada Fluminense, o órgão ambiental informou que a pasta “atua na região, assim como em todo o estado, com o programa Limpa Rio, que promove a limpeza e desassoreamento dos corpos hídricos, além de executar obras de infraestrutura ambiental em todo o território fluminense”.

Desde 2021, ainda segundo o comunicado do Inea, o Limpa Rio “executa intervenções em todo o estado no valor de 415 milhões, beneficiando rios, canais, córregos e lagos”. Em relação à Baixada Fluminense, especificamente, foi afirmado “que recentemente o programa contemplou o canal Farias e o canal Gaspar Libero (afluente do Rio das Velhas) em Caxias, e afluentes do rio das Botas, em Belford Roxo”. Para 2024, o orçamento para essa iniciativa será de R$264 milhões, “o maior já feito”.

Quanto às obras de infraestrutura recentes, foram destacadas pelo Inea, “a macrodrenagem e urbanização em trecho do canal dos Colonizadores, em Belford Roxo”, no valor de R$ 16 milhões. “Já em Duque de Caxias, o governo atua com obras para canalização do rio Roncador”, com investimentos de R$55,1 milhões.

Sem plano de adaptação climática poder público “enxuga gelo”, afirma ambientalista

Conhecedor da iniciativa e de suas falhas, o ambientalista Sérgio Ricardo de Lima, co-fundador do Movimento Baía Viva, conta que trabalhou no segundo governo do ex-prefeito Lindberg Farias, na Prefeitura de Nova Iguaçu, como subsecretário municipal de Meio Ambiente e Agricultura, fazendo o acompanhamento do Projeto Iguaçu. “Antes disso, pelo Baía Viva e como membro do Comitê de Bacia Hidrográfica da Baía de Guanabara, já estávamos fazendo o acompanhamento dessas obras, mas o que aconteceu é que esse projeto não foi concluído, foi abandonado nos últimos anos”, relata.

Segundo Lima, “o projeto previa várias ações e a mais divulgada pelo governo do estado é a dragagem de rios”. Para o ambientalista, profundo conhecedor da problemática socioambiental que envolve a Baía de Guanabara e os municípios no seu entorno, a iniciativa funciona como “enxugar gelo”. “Draga os rios Iguaçu, Botas e outros e no ano que vem tem que dragar de novo”, destaca. Ainda que essa ação seja necessária, conforme avalia, “devido à precariedade da coleta de lixo e também por falta de educação ambiental de parte da população nos municípios, não se resolve o problema estrutural”, opina. Pela perspectiva do ecologista, falta investir em habitação social e planejamento para enfrentamento e adaptação ao atual cenário de emergência climática, opinião que encontra ressonância em cobranças da sociedade civil destacadas nesta reportagem.

Sobre o componente de habitação do Projeto Iguaçu, este praticamente não saiu do papel, segundo Lima. “Eram cadastradas as famílias pelas prefeituras da Baixada Fluminense que cediam os terrenos para o estado construir as habitações sociais. Isso não saiu do papel como esperado. Então, muitas famílias que foram retiradas de áreas de risco entravam em aluguel social e, pelo que eu sei, tem gente que está até hoje nesta situação, dez anos depois, porque as casas não foram construídas para toda a demanda que havia”, afirma o ambientalista.

Lima destaca que o governo estadual tem feito altos investimentos na compra de maquinário pesado para dragagem de rios fluminenses. “Essas dragas viraram moeda de troca eleitoral. A população que todo ano perde tudo com as enchentes dá graças a Deus quando fazem dragagem, mas a complexidade é muito maior do que isso”, afirma o ecologista, reiterando que não se avança sem resolver o problema habitacional e de saneamento.

“Desde o começo do Projeto Iguaçu o mundo mudou muito. O que precisamos agora é de um programa que combata os efeitos e os impactos das mudanças climáticas. A Política Nacional de Clima prevê os planos de adaptação e mitigação das cidades, então não podemos cometer o erro de repetir a concepção do programa de 20 anos atrás que se limitava à limpeza de rios com essas dragas”, analisa o ambientalista.

Lima também ressalta que o Projeto Iguaçu previa comitês de acompanhamento que não tiveram muita força, com exceção de Nova Iguaçu, onde havia um movimento social mais organizado e ainda gerava alguma participação mais ativa. “E hoje em dia não há participação social nesse esquema de limpeza de rios com as dragas”, opina. “Qualquer intervenção em uma região como a Baixada Fluminense, que é uma área úmida e foi aterrada no passado com processos de urbanização e industrialização, precisa ser adaptada aos tempos de mudanças climáticas Aí não tem jeito, somente dragagem e limpeza de rios não resolve. O grande problema da Região Metropolitana é o déficit habitacional das populações mais pobres. Sem enfrentar isso não tem despoluição da Baía de Guanabara, da Baía de Sepetiba e não tem controle de inundações que dê jeito”, conclui.

  Estragos e prejuízos aos moradores causados pelas chuvas em Belford Roxo, na Baixada Fluminense, que teve
diversos pontos de alagamentos com a enchente do rio Botas. Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil

Mobilização social cobra do governo estadual Plano de Adaptação Climática

Os efeitos de temporais dos últimos dias 12, 13 e 14 e da falta de estrutura urbana para a contenção de alagamentos na zona norte e Região Metropolitana do Rio de Janeiro, com forte impacto na Baixada Fluminense, resultaram em 12 mortes, mais de dez mil desabrigados e cerca de 50 mil pessoas afetadas de alguma forma, naquele fim de semana. Diante desse panorama, organizações da sociedade civil como os movimentos Meu Rio, Jovens Negociadores pelo Clima, Movimenta Caxias e organizações como a Casa Fluminense, dentre outras, lançaram a articulação online RJ não é Disney, Plano Climático Já. Em crítica aberta às férias do governador Cláudio Castro à Flórida, nos Estados Unidos, naquele período dramático enfrentado por grande parte da população, sobretudo em áreas periféricas, essa articulação social exige do governo do estado a construção participativa e a implementação de um Plano de Adaptação Climática do Rio de Janeiro.

“Chega de enxugar gelo! Racismo ambiental é o nome desse descaso com a emergência climática e em como ela afeta desproporcionalmente territórios vulnerabilizados”, afirma o manifesto das organizações. “Queremos que Cláudio Castro construa um Plano de Adaptação Climática com consulta técnica que envolva a sociedade civil, movimentos sociais e especialistas para a elaboração de medidas de enfrentamento e prevenção aos impactos das mudanças climáticas no Rio de Janeiro”, defende a articulação online. Ainda segundo a mobilização, “precisamos de monitoramento de chuvas e inventário de deslizamentos, expansão do sistema de alerta de cheias e a manutenção das redes de esgoto e condições de fluxo de água”.

Como noticiado pelo canal G1, o estado do Rio de Janeiro já tem mais de 100 mil pessoas afetadas pelos impactos das chuvas caídas ao longo deste mês. Com um contingente de 27 mil pessoas desalojadas, além de 927 desabrigadas, a região mais impactada é a Baixada Fluminense.

Segundo o Observatório do Clima, com base no Mapa da Desigualdade da Casa Fluminense, publicado em 2023, “mais de 2 milhões e 200 mil pessoas foram atingidas pelas chuvas no estado do Rio de Janeiro entre 2021 e 2022, das quais, 81% eram moradoras da região metropolitana (capital e mais 21 municípios). “O levantamento mostrou também que, no mesmo período, 47.985 casas foram danificadas ou destruídas pelas chuvas, 16.213 delas na região metropolitana. Os danos na infraestrutura pública decorrentes de temporais somaram mais de R$280 milhões em todo o estado, sendo quase R$100 milhões na região metropolitana”, informou o OC. Ainda de acordo como o Observatório do Clima, um levantamento do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden) revelou, em 2022, que um total de 925 mil pessoas eram moradoras de áreas de risco para enchentes e deslizamentos no estado do Rio de Janeiro, das quais 796 mil na região metropolitana. “A despeito dessa realidade, apenas a capital, entre os 22 municípios da metrópole, possui um plano de adaptação e mitigação das mudanças climáticas. O dado é do Painel Climático, iniciativa da Casa Fluminense para monitoramento de políticas públicas no setor”. Em entrevista ao OC, Larissa Amorim, coordenadora-executiva da Casa Fluminense, afirmou na notícia mencionada: “O cenário de negligência se traduz nos números revelados pelo Mapa da Desigualdade e nas cenas que assistimos e vivenciamos nas periferias e na região metropolitana do Rio”.

Fonte: O Eco
Link: https://oeco.org.br/reportagens/o-que-o-abandono-do-projeto-iguacu-revela-sobre-a-gestao-de-riscos-urbanos-no-rio-de-janeiro/#comments

sábado, 10 de fevereiro de 2024

"BOMBA" CONTRA ENCHENTE DO LOTE XV VOLTOU A OPERAR APÓS "BOMBA PROVISÓRIA" TER SIDO INSTALADA NO DIQUE DO RIO IGUACU NO PILAR EM CAXIAS


BELFORD ROXO - Como vocês poderão ver nos vídeos em nosso Instagram@blogdolotexv, acompanhamos uma Visita Técnica feita pelo PREFEITO WAGUINHO de BELFORD ROXO a ESTAÇÃO DE BOMBEAMENTO DO LOTE XV nesta segunda feira 15/01/24, acompanhado de secretários, do Diretor da DIRAM e do Eng Carlos Ramos do INEA, mas apesar do Prefeito, a autoridade maior do município ter estado no local a ESTAÇÃO CONTINUOU "FORA DE OPERAÇÃO".


COMUNICADO "FAKE NEWS" INCITAVA MORADORES DE CAXIAS A NAO DEIXAREM LIGAR AS "BOMBAS DE SUCÇÃO" DO LOTE XV


Neste impasse entre moradores e autoridades de Caxias sobre o Lote XV (Belford Roxo) circulou nesta segunda feira pela internet um "COMUNICADO" onde "INCITAVA" os moradores da região do Pilar a pressionarem e impedirem que a BOMBA do Lote XV fosse ligada, resultado a Estação de Bombas que só tem UMA BOMBA em condições de operar (outras 4 estão danificadas e fira de operação) FICOU DESLIGADA praticamente o dia todo e só foi RELIGADA as 15:40h algum tempo depois que o prefeito foi embora.


Em quanto isso do lado do PILAR em CAXIAS, uma equipe do INEA instalava uma "BOMBA DE SUCÇÃO" PROVISÓRIA que "Seguiu sabe-se lá de onde" no DIQUE DO RIO IGUAÇU mas do lado do Bairro Jardim das Flores em Caxias. O deputado Estadual e morador de Caxias MARCELO DINO ficou praticamente o dia todo no local juntamente com sua equipe e circulava entre os dois lados da PONTE entre o lado de Caxias e Belford Roxo e interagia com as autoridades estaduais e segundo ele esse equipamento provisório foi conseguido através de sua intervenção junto ao Governador Cláudio Castro e o Vice-governador e Secretário Estadual de Meio Ambiente Thiago Pampalona.


Essa BOMBA PROVISÓRIA Foi ligada, e "magicamente" a BOMBA DO LOTE XV também foi Ligada a tarde.

Águas começaram a Baixar durante essa madrugada em ambos os lados.

Continuaremos Fazendo a Cobertura dos Impactos e Impasses dessa ENCHENTES na região do Lote XV.

Peço deixe sua Participação Ela é muito Importante!

Via Blog do Lote XV

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POLÊMICA ENVOLVENDO ESTAÇÃO DE BOMBEAMENTO DO LOTE XV CAUSA AGRAVAMENTO DA SITUAÇÃO E ÁGUA SOBRE EM VEZ DE BAIXAR

Vereador de Belford Roxo Dudu Canella é uma das autoridades que estiveram no local.

BELFORD ROXO
- Uma polêmica tomou conta das ruas hoje em meio a Enchente que arrasou os Bairro do LOTE XV, PARQUE AMORIM, JARDIM BRASIL, VALE DO IPÊ e bairros vizinhos que encontram-se  DEBAIXO D'ÁGUA, e até as 22:09H deste Domingo dia 14 de Janeiro, nada das águas baixarem, e pelo contrário, as águas subiram apesar da estiagem, e o motivo principal foi uma confusão gigantesca que envolveu moradores atingidos pelas enchentes na parte de Belford Roxo e de Duque de Caxias.

A confusão acabou por causar uma grande aglomeração de pessoas ,muitos curiosos mais também autoridades estaduais e municipais que envolveu o funcionamento da Estação de Bombeamento do Polder do Outeiro, a Estação de Bombas do Lote XV que fica localizada bem na margem do Rio Iguaçu e ao lado da Ponte da Avenida Governador Leonel Brizola (antiga Av. Presidente Kennedy) e a reclamação e pressão era sobre a água que sia pela "unica Bomba em funcionamento" da estação pois apesar de serem no total 5 BOMBAS DE SUCÇÃO apenas UMA DELAS ESTÁ EM OPERAÇÃO e as outras estão inoperantes a ,  pelo  menos 4 anos, e apesar de publica a informação, nenhuma providencia foi tomada pelos órgão competentes, sejam eles municipal ou estadual.durante esse periodo.

 

Bem, a titulo de informação e esclarecimento, a Estação de Bombeamento do Lote XV foi inaugurada no dia 27/12/2010 e tem a finalidade principal de Escoar as águas da fortes chuvas que se acumulam dentro do Polder do Outeiro, pra entender, é aquela região do Lote XV, isolada e protegida pelo Dique do Rio Iguaçu, daí quando a excesso de água na região e as comportas do Rio Iguaçu não abrem em caso de maré alta, a Estação de Bombeamento entram em funcionamento e retiram esse excesso de água, ou pelo menos deveriam tirar.

Mas, segundo informações não confirmadas, homens armados moradores da região do Pilar teriam estrado ainda na madrugada no local e ameaçado os operadores da estação que estavam no local e obrigaram os mesmo a desligarem a bomba, depois que amanheceu o dia, centenas de moradores estiveram no local e fizeram também pressão pra desligar a bomba, que foi religada ´novamente, devido a pressão politica do lado de Belford Roxo. "O Bagulho ficou tão Doido" que a policia teve que intervir e esteve por lá o dia todo e acredito que ainda esteja.

Nesse vai e vem de "queda de braço", estiveram por lá vereadores de ambos os lados, também o Deputado Estadual Marcio Canela e Marcelo Dino que estiveram no local e divulgaram informação em suas respectivas redes sociais. Não tivemos ou vimos alguma informação sobre o Prefeito de Belford Roxo Waguinho ou de Duque de Caxias Wilson Reis terem estado no local.

A questão é  que até agora a noite as águas no baixaram na região do Lote XV e centenas ou até milhares de famílias iram passar a noite com suas casas completamente inundadas e sem previsão de mudança nesse quadro.

 

O Blog do Lote XV nasceu no ano de 2012 com o intuito de se posicionar com informações claras, objetivas e sem jogar a sujeira "pra debaixo do tapete" e presamos pela informação respaldada e com coerência e verdade. Indico pra vocês acessarem o link desta postagem do Jornalista Emanuel Alencar ex-repórter da Globo e escritor/autor do Livro "Baia da Guanabara, Descaso e Resistência" que aponta claramente o motivo principal do agravamento das Enchentes não apenas em Belford Roxo e Duque de Caxias, mas em todos os municípios da Baixada Fluminense "A PARALISAÇÃO DO PROJETO IGUAÇU" Plano Diretor de Combate as Enchentes na Baixada Fluminense paralisado desde 2012

Link da Reportagem: https://oeco.org.br/reportagens/estruturas-de-combate-a-enchentes-na-baixada-fluminense-estao-abandonadas/

Acesse nosso Canal do Youtube e Acompanhe tudo em https://www.youtube.com/@BlogdoLoteXVCanal2/videos

Por: Rogerio Gomes/Blog do Lote XV

ENCHENTES 2024: DRENAGEM INOPERANTE RETARDA ESCOAMENTO DAS ÁGUAS DAS CHUVAS NA BAIXADA FLUMINENSE


Avaliação é do professor da Coppe/UFRJ Paulo Canedo
Muita gente questiona por que a água oriunda de enchentes demora tanto tempo a baixar de nível na Baixada Fluminense, mesmo com dias de sol e calor intenso. Na avaliação do professor de Recursos Hídricos do Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa de Engenharia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (Coppe/UFRJ), Paulo Canedo, a resposta é simples: o sistema de drenagem não está funcionando.

Falando à Agência Brasil nesta quinta-feira (18), Canedo explicou que as comportas não estão funcionando e, como não tem tido manutenção no sistema nos últimos dez anos, a infraestrutura implantada ficou inoperante. “Com a chuva forte que caiu no último final de semana (dias 13 e 14 deste mês), com grande volume precipitado, a estrutura que foi criada para proteger a região da Baixada, não funcionando, não deu conta do recado e não consegue botar para fora (a água acumulada)”, disse.

Ouvir a postagem:

A isso se somam o problema da poluição, o acúmulo de lixo e o assoreamento de rios, admitiu. “A questão do lixo também contribui para isso. O mau trato que a população dá ao sistema é grande. E isso contribui para que fique ruim. Porque entra lixo e isso causa problema”. Destacou, porém, que, independente disso, se o sistema estivesse operando, o problema seria “muitíssimo” menor. “Você tem a conjugação de três coisas importantes: a chuva com volume muito grande; o sistema que foi implementado para escoar não está funcionando, por falta de manutenção nos últimos dez ou 12 anos; e a população não tem feito também sua contribuição de não jogar lixo nos rios, nas ruas, para não entupir os bueiros. A conjugação desses três efeitos gera esse caos que gerou”.

Abaixo do nível do mar

Procurado pela Agência Brasil para explicar a razão da água demorar tanto a escoar nos municípios da Baixada Fluminense, o Instituto Estadual do Ambiente (Inea) informou em nota que, “geograficamente, a Baixada Fluminense está situada abaixo do nível do mar da Baía de Guanabara. Devido à sua localização, essa região pode sofrer com inundações e ter dificuldade para escoar a água, quando há um aumento excessivo do nível da água da Baía”. O Inea comunicou ainda que instalou três bombas no bairro do Pilar, em Duque de Caxias, que “irão ajudar a extravasar toda a água acumulada”.

“Isso tudo é verdade”, assegurou Paulo Canedo. Mas esclareceu que o fato de ser baixa e plana, como o próprio nome diz, não implica que a Baixada Fluminense tenha inundações. “Muito mais baixa que a Baixada é a Holanda e nem por isso o país fica debaixo d’água”. O mesmo acontece com Veneza, na Itália, e nem sempre a cidade fica debaixo d’água, completou. Reconheceu, por outro lado, que a Baixada não tem um relevo e uma situação que sejam confortáveis. “Mas se as coisas que lá foram construídas estivessem funcionando, ela teria dado conta do recado”, apontou.

ASSISTA A REPORTAGEM DO RJTV
 

Projeto Iguaçu

Entre os anos de 2005 e 2006, a Coppe atuou no Projeto Iguaçu, em cooperação com o governo fluminense, para solucionar o problema das enchentes. O projeto abrangia área de 726 quilômetros quadrados e objetivava promover a recuperação ambiental das bacias da Baixada e da zona oeste do Rio de Janeiro, envolvendo os rios Iguaçu, Botas e Sarapuí, para controlar as constantes inundações.

Seriam contemplados os municípios de Nova Iguaçu, Mesquita, Belford Roxo, Nilópolis, São João de Meriti e Duque de Caixas e os bairros cariocas de Bangu e Senador Camará.

Incluído no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), do governo federal, o projeto recebeu R$ 270 milhões da União para a execução de sua primeira etapa e foi apontado como “o melhor projeto apresentado ao PAC” até então.

À Agência Brasil, o professo Paulo Canedo afirmou que o Projeto Iguaçu existe ainda, é um projeto de longo prazo e tem de ser feito aos poucos. “Foi implementado com razoável força até 2012 e, depois, tivemos um azar, porque o Brasil ficou em uma situação ruim com a crise econômica, tivemos uma crise econômica no estado do Rio de Janeiro e não nos livramos dessa crise”.

Por isso, afirmou que às três causas abordadas anteriormente (chuva em volume elevado, lixo acumulado e falta de manutenção no sistema) junta-se uma quarta causa que “é o azar de pegar o estado em uma situação ruim, não por culpa deste governo específico, mas por conta da história do estado que teve uma crise que impediu que os investimentos fossem feitos. As obras que foram construídas e custaram caro para a população foram se estragando e a chuva deu o golpe final”.

Retomada

Canedo assegurou que existe possibilidade de o Projeto Iguaçu ser retomado. “É uma conquista que a sociedade fez que não volta atrás”. Ele acredita que os próximos governos vão dar seguimento ao projeto, “com alguns retoques, mas o Projeto Iguaçu continuará. Foi interrompido pela crise financeira do Brasil e do estado. Por isso, as coisas não aconteceram. Mas tão logo o estado e a nação se recuperem financeiramente, os investimentos voltarão.”

Segundo Canedo, a paralisação do Projeto Iguaçu “pegou a Baixada de calça curta, com essa chuva”. Ele continua fazendo parte do PAC. Analisou que por maiores que sejam as dificuldades que o estado e o país vivenciem, não podem abandonar as conquistas feitas, referindo-se ao Iguaçu. “Se o estado fez um investimento em defesa contra inundação, ele pode parar de ampliar essa defesa, mas não pode abandonar o que já foi feito, porque, senão, você perde o ganho feito.”

No Projeto Iguaçu, obras físicas, como barragens e diques, e serviços, como as dragagens, eram definidos a partir de uma análise da bacia hidrográfica como um todo e não apenas dos pontos de alagamentos. De acordo com o professor da Coppe, isso evitaria que se fizessem obras que não resolviam problemas, mas apenas os trocavam de lugar. Um exemplo seriam barragens que, ao represarem a água do rio em um ponto, pudessem causar inundações em outros locais que, anteriormente, ficavam secos.


Fonte: Agência Brasil
Por Alana Gandra - Repórter da Agência Brasil - Rio de Janeiro

DENUNCIA: MORADORES DO DIQUE DA VILA ALZIRA E SÃO BENTO CADASTRADOS PELO PROJETO IGUAÇU NÃO RECEBERAM APARTAMENTO EM CONJUNTO HABITACIONAL


DUQUE DE CAXIAS
- A população ribeirinha do Rio Iguaçu denuncia que, mesmo com a conclusão das obras, não tiveram acesso à apartamentos do Projeto Iguaçu - que garantia um imóvel para cada família. No aguardo há 10 anos, as famílias vivem a rotina de verem suas casas inundadas a cada temporal, como o do último fim de semana.

O rio corta as cidades de Nova Iguaçu, Belford Roxo, São João de Meriti, Mesquita, Nilópolis, Duque de Caxias e parte do Rio. Pessoas que moram na beira do rio na altura do São Bento, em Duque de Caxias, afirmam que foram cadastrados no projeto há 10 anos.

Aparecida Alves é testemunha viva da lentidão, burocracia e descaso do poder público. Dos 62 anos de vida, um terço ela viveu nas margens do Rio Iguaçu.

Há pelo menos 17 anos, as prefeituras dos municípios cortados pelo rio e o governo do estado sabem que o leito dele e o entorno precisam de obras de infraestrutura. Uma delas começou em 2007.

O chamado Projeto do Iguaçu previa a realização de obras de dragagem, canalização e melhorias no entorno da bacia do rio. Mas, pouco foi feito até então.

Na região onde dona Aparecida mora, deveriam ter sido construídos pôlders, que é um termo técnico para uma área própria para receber águas de enchentes para evitar que afete as comunidades.

As famílias ribeirinhas do local enfrentam diversas inundações há décadas. Um condomínio foi construído, e deveria ser destinado a essas pessoas, fora dali.



“Foi construído um condomínio do governo perto da Feuduc para os ribeirinhos de Iguaçu do São Bento, só que não foi entregue para a gente. Está pronto desde 2017”, afirma dona Cida.

“A gente fica aqui recebendo águas da chuva e o apartamento lá fechado, o que nos revolta mais porque a gente fica aqui enfrentando enchente”, desabafa.

Na última enchente, além dos móveis, a idosa também perdeu suas perucas, que ela usa por ser careca.

A casa em que ela mora com o marido fica a poucos passos do rio. Eles só souberam que não podiam construir ali 10 anos depois que chegaram no local, em 2012. Com o passar dos anos, ela já perdeu a conta de quantos móveis perdeu.

O condomínio citado pela mulher fica a poucos metros dali. Ele foi erguido em uma parceria do governo do estado, por meio do Instituto Estadual de Meio Ambiente (Inea), com o governo federal, pelo Programa de Aceleração do Crescimento (Pac).

Os apartamentos seriam destinados a moradores de duas comunidades ribeirinhas: Vila Guedes e Vila Alzira. Mas, depois de pronto, um impasse financeiro entre estado e União impediu a mudança e o caso foi parar na Justiça.

As famílias souberam depois que apartamentos foram entregues a moradores de outros locais, entre elas pessoas que tiveram seus bens desapropriados por outras obras da prefeitura de Duque de Caxias.

Uma outra moradora explica que a decisão da Justiça de entregar o condomínio que era do estado para a prefeitura de Caxias juntou pessoas em situação de vulnerabilidade de outras partes do município.

ASSISTA A REPORTAGEM

Na tentativa de solucionar o problema, o Ministério Público Federal (MPF) entrou com uma ação civil pública contra a Caixa Econômica, o Inea e a prefeitura de Caxias.

A ação conseguiu o bloqueio de 173 apartamentos no condomínio. Uma das dificuldades do processo é encontrar uma lista oficial de pessoas que deveriam ter sido contempladas pelo projeto original.

O procurador afirma que houve desvio de finalidade da obra.

“Há e houve vários indícios de desvio de finalidade e há atrasos indevidos, preterição na ordem de chamamento. Infelizmente essa destinação numa área carente ficou carente dessa incompetência administrativa na composição”, afirma o procurador da República Leandro Gonçalves Juzinskas.

Nesta semana, o governo anunciou mais um projeto para o Rio Iguaçu, no valor de R$ 780 milhões. Essa é mais uma parceria entre o estado do RJ e o governo federal.

Entre os objetivos, está a construção de Pôlders, dragagem e macro-dragagem da bacia do rio

Procurada, a prefeitura de Duque de Caxias disse que cerca de 60 apartamentos do condomínio aguardam liberação das chaves por parte da Justiça. O município disse que os casos apontados pelo MPF estão sendo verificados pela Justiça e que não tem conhecimento de moradores não contemplados por esse condomínio.

A prefeitura ressaltou que um segundo empreendimento, com cerca de 1,2 mil unidades, que seria para famílias cadastradas pelo Inea, porque a própria prefeitura recomendou o uso de um terreno do Governo Federal que estaria ocioso.


Já o Inea informou que o cadastramento das famílias foi feita por uma empresa técnica e que os dados, conforme pedido da Caixa Econômica, foram enviados para a prefeitura de Caxias, que seguiu com o processo junto com a Caixa.

O Inea disse que ainda faltaram recursos e que partiu do então Ministério das Cidades a sugestão de parar as obras no Rio Iguaçu. A pasta ressaltou ainda que não foi informado pela prefeitura sobre a continuidade do processo de reassentamento das famílias, e que a decisão de entregar o condomínio para a prefeitura foi do Ministério das Cidades.

Fonte: G1
Link: https://g1.globo.com/rj/rio-de-janeiro/noticia/2024/01/19/populacao-ribeirinha-do-rio-iguacu-denuncia-que-mesmo-tendo-direito-nao-conseguiu-mudanca-para-conjunto-habitacional.ghtml